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Planos de saúde passam a oferecer implante contraceptivo Implanon

Método é considerado o mais eficaz do mercado e também deve ser incorporado ao SUS até o fim do ano

01/09/2025
Planos de saúde passam a oferecer implante contraceptivo Implanon

O implante contraceptivo hormonal Implanon passou a ser disponibilizado de forma obrigatória pelos planos de saúde a partir desta segunda-feira (1º). A medida é válida para mulheres entre 18 e 49 anos e amplia o acesso a métodos de longa duração já oferecidos, como o Dispositivo Intrauterino (DIU).

O dispositivo consiste em uma pequena haste flexível inserida sob a pele do braço, em um procedimento simples realizado em consultório médico com anestesia local. Ele libera continuamente o hormônio etonogestrel, derivado da progesterona, que impede a ovulação e, consequentemente, a gestação.

Com duração de até três anos, o Implanon é considerado o método contraceptivo mais eficaz disponível no mercado. A taxa de falha é de apenas 0,05%, número menor que o registrado na vasectomia (entre 0,1% e 0,15%) e no DIU hormonal (0,2% a 0,8%).

Apesar da alta eficácia, o implante não deve ser utilizado por mulheres com histórico de câncer de mama, doença hepática grave, sangramento vaginal sem diagnóstico ou alergia ao etonogestrel. Entre os efeitos adversos possíveis estão dor, inchaço ou hematoma no local da aplicação. Em situações raras, pode ocorrer infecção relacionada a falhas técnicas no procedimento.

Em caso de negativa de cobertura por parte dos planos, a orientação é que a beneficiária registre reclamação diretamente na operadora e, se não houver solução, acione a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pelos canais oficiais.

O Ministério da Saúde já confirmou a incorporação do Implanon ao Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão é que o método esteja disponível na rede pública ainda em 2025.