Internacional
Chanceler alemão diz esperar que o conflito na Ucrânia dure muito tempo

Friedrich Merz afirma não ver nenhum cenário que leve ao fim do conflito e que está se preparando para uma guerra que "pode durar muito tempo".
O chanceler alemão, Friedrich Merz, afirmou neste domingo (31), em em entrevista à emissora ZDF, acreditar que o conflito na Ucrânia pode durar muito tempo.
"Se você olhar para a história, como as guerras terminam, há essencialmente duas possibilidades. Ou por derrota militar. Não vejo isso agora, nem na Rússia nem na Ucrânia. Ou por exaustão econômica ou militar. No entanto, não vejo isso agora em nenhum dos lados. Portanto, estou me preparando internamente para o fato de que esta guerra pode durar muito tempo", disse o líder alemão.
Segundo Merz, o conflito ucraniano pode ser encerrado "amanhã" por meio da capitulação e da perda da independência de Kiev, mas, em sua opinião, isso não deve ser feito.
"Só então, depois de amanhã, será a vez do próximo país. E depois de amanhã, será a nossa vez. Isso não é uma opção", acredita o político. Ao mesmo tempo, Moscou tem afirmado repetidamente que não pretende atacar os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Anteriormente, o presidente russo Vladimir Putin explicou em detalhes, em entrevista ao jornalista americano Tucker Carlson, que Moscou não vai atacar os países da aliança, e que não há sentido nisso. O líder russo observou que políticos ocidentais intimidam regularmente suas populações com uma ameaça russa imaginária para desviar a atenção de problemas internos, mas "pessoas inteligentes entendem perfeitamente que isso é uma farsa".
Nos últimos anos, a Rússia notou a atividade sem precedentes da OTAN perto de suas fronteiras ocidentais. A aliança está expandindo suas iniciativas e chamando-as de "contenção da agressão russa".
Moscou expressou repetidamente preocupação com o aumento de forças da aliança na Europa. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que Moscou permanece aberta ao diálogo com a OTAN, mas em pé de igualdade, enquanto o Ocidente deve abandonar seu curso de militarização do continente.
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