Rio de Janeiro (RJ), segunda-feira, 25 de agosto de 2025 – O técnico Carlo Ancelotti anunciou nesta segunda-feira a nova lista de convocados da Seleção Brasileira, mesclando atletas consagrados no futebol europeu com jovens que começam a despontar no cenário internacional. A convocação movimenta o debate sobre renovação, continuidade e o equilíbrio entre experiência e juventude no grupo que será preparado para as próximas competições.

Goleiros: renovação e segurança

Entre os goleiros, o destaque segue sendo Alisson, titular do Liverpool e dono da camisa 1 da Seleção há anos. Ele terá a companhia de Bento, que recentemente se transferiu ao Al Nassr, e de Hugo Souza, hoje no Corinthians. A presença de Hugo representa uma aposta de Ancelotti em novos nomes do futebol nacional.

Laterais: diversidade de estilos

O setor defensivo ganhou bastante variedade. Foram chamados Alex Sandro (Flamengo), experiente e multicampeão; Caio Henrique e Vanderson, ambos do Monaco, que oferecem opções ofensivas; Douglas Santos (Zenit), conhecido pela regularidade; e o jovem Wesley (Roma), que desponta como promessa.

Zagueiros: solidez internacional

Na zaga, o treinador apostou em nomes que atuam na Europa, caso de Gabriel Magalhães (Arsenal) e Marquinhos (PSG), líderes em seus clubes. Eles se juntam a Alexsandro (Lille) e Fabrício Bruno (Cruzeiro), este último convocado após boas atuações no cenário nacional.

Meio-campo: equilíbrio entre força e técnica

O meio-campo apresenta uma combinação de experiência e juventude. Casemiro (Manchester United), referência e capitão em várias ocasiões, lidera o setor ao lado de Bruno Guimarães e Joelinton, ambos do Newcastle. O jovem Andrey Santos (Chelsea) aparece como aposta para o futuro, enquanto Lucas Paquetá (West Ham) completa a lista como peça criativa.

Ataque: juventude em destaque

O ataque é o setor que mais chama atenção pela renovação. Entre os convocados estão Estêvão (Chelsea) e Kaio Jorge (Cruzeiro), ambos muito jovens e com potencial para ganhar espaço. A eles se somam Gabriel Martinelli (Arsenal), João Pedro (Chelsea) e Luiz Henrique (Zenit). Para dar peso de experiência, Ancelotti manteve Matheus Cunha (Manchester United), Raphinha (Barcelona) e Richarlison (Tottenham).

A mescla de gerações

Com essa convocação, Ancelotti deixa clara sua intenção de preparar uma equipe que combine experiência internacional com novos talentos que representam o futuro da Seleção. O treinador busca consolidar uma base competitiva, capaz de disputar títulos de curto prazo, mas também de projetar uma geração que possa chegar forte à Copa do Mundo de 2026.