A exposição itinerante sobre o processo de verticalização urbana nas capitais do Nordeste está aberta a visitação até a próxima sexta-feira (29), no bloco da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), no Campus A.C. Simões, em Maceió. O projeto foi idealizado e é coordenado pelo professor Alexandre Toledo,

A mostra apresenta vários banners que evidenciam os resultados de oito anos de estudos sobre edifícios verticais em Maceió, promovendo comparações com outras capitais nordestinas, destacando as transformações urbanas ocorridas nos últimos anos nas construções. “Esse trabalho foi feito com alunos da graduação, do mestrado e do doutorado, onde a gente fazia tanto análises bibliográficas, trazia palestrantes de outras cidades, como também fazia viagens de campo para essas capitais, para poder observar como era esse processo de verticalização em outros lugares”, contou o professor.

A estudante Esther de Souza Leão, integrante da pesquisa desde 2019, contou que o estudo foi decisivo em sua trajetória acadêmica, transformando-se em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e, posteriormente, em sua dissertação. “Essa experiência foi fundamental para minha formação. Tivemos a oportunidade de realizar viagens e estudar as cidades em campo, o que vai além da sala de aula. Agora, além da pesquisa acadêmica, temos também a chance de apresentar os resultados contribuindo, inclusive, para o plano diretor da cidade”, afirmou Esther.

Depois do período de exposição na Ufal, a mostra pretende circular por todas as escolas de Arquitetura de Alagoas, além de outros espaços públicos, promovendo rodas de conversa e divulgando os resultados para a sociedade.

Para Toledo, o momento também tem um significado pessoal. “Essa mostra simboliza um coroamento da minha trajetória acadêmica. Foram anos de um levantamento intenso, que agora se transforma em um banco de dados valioso para futuros pesquisadores. Mais do que um fechamento, ela representa um ponto de partida para novas publicações, como os e-books que já estão em andamento, e para a continuidade do diálogo entre universidade e sociedade”, concluiu.

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