Brasil
Marinha inicia operação de segurança para a Cúpula do BRICS no Rio de Janeiro (VÍDEOS)

Operação conta com grupos-tarefa preparados para varredura e contenção de ataques com agentes nucleares, biológicos, químicos e radiológicos, cães farejadores especializados em detectar explosivos, blindados ao longo da orla e batedores destacados para acompanhar comitivas.
A Marinha do Brasil deu início nesta quinta-feira (3) às operações de segurança para a Cúpula do BRICS, evento que tomará conta do Rio de Janeiro até a próxima segunda-feira (7).
A Sputnik Brasil acompanhou uma simulação de neutralização de uma invasão no Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) Apa, e a atuação das viaturas e blindados posicionadas ao longo da orla.
A operação conta com fragatas, navios-patrulha, lanchas blindadas e viaturas blindadas, como o blindado leve Joint Light Tactical Vehicle (JLTV) e o blindado pesado Piranha, posicionados em pontos estratégicos da baía de Guanabara e ao longo da orla dos bairros de Ipanema, Leblon e São Conrado, onde estão os principais hotéis utilizados pelas delegações.nem
Os agentes também montaram uma operação para conter eventuais ataques com dispositivos explosivos e ataques com agentes nucleares, biológicos, químicos e radiológicos (NBQR). A operação conta com cães farejadores treinados para localização de explosivos, com equipes especializadas em desativação de artefatos e agentes treinados para realizar a chamada varredura NBQR.
Também foram acionados para o evento batedores motociclistas militares das três Forças, que serão responsáveis pela escolta das comitivas que participarão do evento.
Falando a repórteres, o capitão de mar e guerra Elinton Coutinho, comandante do Grupo-Tarefa Marítimo, destacou como serão as interdições na Marina da Glória.
"A partir de hoje, já temos 24 horas por dia as embarcações na água. São navios, embarcações menores, controlando todo o espaço marítimo. E alguns locais, especificamente, como a Marina da Glória, a partir do dia 4 será interditado. Na área do Museu do Amanhã nos disa 5 e 7 também haverá interdição que a gente vai controlar e até proibir, em certos momentos, a entrada de embarcações aqui no local."
O militar explicou que a Marinha será a responsável pela segurança no mar e em terra pois a proteção das áreas próximas a água é função da força naval, estando sob responsabilidade dos Fuzileiros Navais a partir do Grupo-Tarefa Litorâneo.
Em coletiva, o comandante Leonel, do Grupo-Tarefa (GT) Litorâneo, grupamento operativo de Fuzileiros Navais que tem como missão reforçar a segurança litorânea durante a cúpula, detalhou os níveis de proteção para cada delegação frente a possíveis infortúnios.
"Todos [os representantes de países] têm determinada prioridade em termos de risco. Porque um evento que ocorre muito pouco, ou que nunca ocorreu, mas que tenha um impacto muito grande perante a sociedade, deve ser tratado com risco elevado", afirmou o comandante.
Ele destacou que há preocupações diferentes para cada delegação, mas que o treinamento das Forças Armadas envolvidas é o mesmo.
"Todas as delegações têm atenção especial da nossa força. Porque a gente não minimiza nenhuma segurança. Nós, além de contribuir para proteger a sociedade, estamos aqui para proteger a sociedade, para contribuir para isso. A gente também tem que contribuir com a imagem do nosso país."
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