Economia
Bolsas de NY fecham sem direção única após perda de fôlego no fim da sessão

As bolsas de Nova York fecharam sem coesão nesta quinta-feira, 22, em uma sessão marcada pela volatilidade. O movimento veio após sinais de estabilização dos rendimentos dos Treasuries, mesmo após a aprovação na Câmara do projeto de lei tributária do presidente Donald Trump. Os investidores também digeriram novos dados econômicos dos Estados Unidos.
O Dow Jones fechou estável, aos 41.859,09 pontos; o S&P 500 recuou 0,04%, aos 5.842,01 pontos; e o Nasdaq fechou em alta de 0,28%, aos 18.925,73 pontos. Os dados são preliminares.
Segundo André Valério, economista sênior do Inter, o movimento das bolsas superou o temor de juros mais altos e o agravamento do déficit público americano. O rendimento do Treasury de 30 anos atingiu 5,15% mais cedo, o maior nível desde outubro de 2023, após a aprovação da nova proposta fiscal, mas depois as taxas desaceleraram a alta.
Para Jed Ellerbroek, gestor de portfólio da Argent Capital Management, a lei tributária pode, no curto prazo, impulsionar o crescimento do PIB, especialmente em 2026. Mas ele alerta: "A longo prazo, a medida tende a ampliar o déficit público".
No campo macroeconômico, os investidores reagiram a dados mistos. Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram a 227 mil na semana passada, enquanto o índice de atividade nacional do Fed de Chicago recuou. Por outro lado, os PMIs da S&P Global surpreenderam positivamente em maio.
No noticiário corporativo, a ação da Coinbase subiu 5,4%, liderando como maior alta porcentual do S&P 500, embalada pelo novo recorde do bitcoin. Entre as techs, IonQ disparou 36,8% após o CEO afirmar que a empresa quer liderar o setor de computação quântica. Nvidia e Broadcom também avançaram, subindo 0,78% e 0,35%, respectivamente.
Já a CoreWeave caiu 6,71%. A ação acumula alta de 160% no mês, incluindo um salto de 19% na véspera.
As ações da Fannie Mae e Freddie Mac disparam 49% e 41,5%, respectivamente, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que está considerando seriamente abrir o capital das gigantes de hipoteca.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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