Economia
Dólar abre em alta por temor fiscal, mas perde força puxado por exterior

O dólar abriu esta quarta-feira, 21, em alta frente o real, mas passou a cair em linha com a tendência da moeda americana no exterior. Os juros futuros sustentam o impulso inicial em meio à valorização dos rendimentos dos Treasuries e cautela dos investidores com o risco fiscal nos EUA e no Brasil.
Lá fora, o foco é um projeto que pode ampliar o déficit americano; aqui, a atenção se volta à reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a Junta de Execução Orçamentária para definir o relatório bimestral de receitas e despesas, que será divulgado na quinta (22).
Em relação à gripe aviária, Filipinas e Jordânia suspenderam a importação de carne de aves de todo Brasil.
A Camex ampliou os limites para uso do Seguro de Crédito à Exportação com garantia da União por micro, pequenas e médias empresas. A receita anual máxima de exportações das empresas elegíveis subiu de US$ 3 milhões para US$ 4 milhões.
No exterior, a vice-diretora do FMI, Gita Gopinath, alertou os EUA sobre a necessidade de reduzir o déficit fiscal, diante da crescente dívida pública e do plano de cortes de impostos de Donald Trump, que elevam a incerteza e pressionam os mercados.
Os países do G7 iniciaram discussões sobre a imposição de tarifas mínimas a produtos chineses de baixo valor e uma revisão do teto aplicado ao preço do petróleo russo.
O índice de preços ao consumidor (CPI) do Reino Unido subiu acima do esperado em abril, impulsionado particularmente pelo setor de serviços. Contudo, "os números da inflação britânica não são tão ruins como parecem", argumenta o ING.
O ministro da Agricultura do Japão, Taku Eto, renunciou após críticas por dizer que "nunca precisou comprar arroz", já que o recebia de apoiadores. A declaração gerou repercussão negativa em meio aos preços recordes do alimento no país.
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