O Rio de tantas culturas tornou-se capital mundial do livro em seu 460º ano de fundação. Em comemoração à data, o Prefeito Eduardo Paes mandou realizar no Teatro Municipal Carlos Gomes, inteiramente reformado, um espetáculo de grande projeção artística, com a lembrança de quantos autores e artistas trabalharam para que isso fosse uma realidade.

Trata-se de um reconhecimento internacional da Unesco, que devemos comemorar, reafirmando o poder dos livros como instrumentos de cultura. Assim se reconhece a importância das bibliotecas públicas, dos festivais e feiras de literatura, mostrando como os autores cariocas ou os que vivem no Rio de Janeiro têm o poder de moldar sociedades.

O Rio é a primeira cidade de língua portuguesa que se torna Capital Mundial do Livro desde a sua instituição, há 25 anos, pela Unesco. No espetáculo encenado no Carlos Gomes, foram homenageados autores como Monteiro Lobato, Ziraldo, Maurício de Sousa, Ana Maria Machado, Rachel de Queiroz, Lígia Fagundes Teles e outros citados pelo Prefeito Eduardo Paes, com obras notáveis que fazem parte da nossa literatura, também representada, na ocasião, pela presença de imortais da Academia Brasileira de Letras.

Deve-se registrar que vivemos numa cidade acolhedora de artistas e criadores de conteúdo em geral. São valores cultivados com muita propriedade, no Rio de Janeiro, e que por isso se faz único na cena brasileira, mesmo para os que nasceram em outros Estados. É um pólo fundamental de produção e difusão da cultura e da leitura em nosso país.

Aqui se estabeleceram algumas das principais editoras do país e, por isso, o Rio se torna com muita propriedade a Capital Mundial do Livro, fato que devemos comemorar com muita alegria. Além das editoras, temos também um número importante de livrarias, como é o caso da Travessa, com os seus lançamentos sucessivos. O editor Sérgio França é um entusiasta desse movimento, exercendo suas atividades na direção da Editora Zit.