Internacional
'Ocidente como o conhecíamos' não existe mais após retorno de Trump, diz Von der Leyen

O "Ocidente como o conhecíamos não existe mais" desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retornou à Casa Branca, afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, nesta terça-feira (15) à mídia alemã. A declaração ocorre em meio à guerra tarifária iniciada pela nova gestão norte-americana.
"O Ocidente como o conhecíamos não existe mais", disse ao ser questionada sobre as perspectivas da União Europeia assumir um papel de liderança no mundo ocidental. Além disso, a presidente da Comissão Europeia afirmou que tem mantido inúmeras conversas com chefes de Estado e de governo de todo o mundo.
"Todos estão pedindo mais comércio com a Europa – e não se trata apenas de laços econômicos. Trata-se também de estabelecer regras comuns e de previsibilidade. A Europa é conhecida por sua previsibilidade e confiabilidade, qualidades que voltam a ser vistas como extremamente valiosas. Por um lado, isso é muito gratificante; por outro, há também, é claro, uma enorme responsabilidade que precisamos cumprir", declarou.
Ao mesmo tempo, a líder europeia acrescentou que continua sendo uma defensora firme da parceria transatlântica e ainda acredita na manutenção da amizade entre os dois povos.
No dia 2 de abril, Trump assinou um decreto introduzindo tarifas recíprocas sobre importações de outros países. A alíquota base foi fixada em 10%, enquanto, para 57 países, foram aplicadas taxas aumentadas, dependendo do déficit comercial dos EUA com cada país específico.
Porém, na semana seguinte, Trump declarou que uma tarifa base de 10% seria imposta por 90 dias a mais de 75 países que não retaliaram e solicitaram negociações – com exceção da China.
Já no último domingo (13), o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou que negociações comerciais estavam em andamento com 130 países. Do outro lado, as tarifas dos EUA sobre produtos chineses já chegaram a 145%, enquanto as tarifas da China sobre importações americanas atingiram 125%.
Por Sputinik Brasil
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