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Donald Trump eleva tarifas de importação contra a China para 145%

A Casa Branca emitiu um comunicado nesta quinta-feira (10) no qual esclareceu que o total das tarifas de importação aplicada contra produtos chineses soma 145%. A presidência norte-americana afirmou que o aumento de 20% em relação ao divulgado ontem, quarta-feira (9), se deve a uma taxa adicional relacionada a uma punição pela produção de fentanil.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vem tensionando as cadeias comerciais globais com seu "tarifaço" anunciado na semana passada. Como forma de rebalancear os déficits e superávits comerciais do país, impôs uma tarifa de importação a diversas nações do mundo.
Ontem, contudo, o líder reverteu sua decisão anunciando uma pausa de 90 dias na implementação das taxas diferenciadas. Em seu lugar, todos países terão uma tarifa de importação padrão de 10%, com exceção da China.
Visto como principal oponente geopolítico, a gigante asiática viu seu percentual tarifário aumentar para 125%. Com o adicional de 20% relacionado a produção de fentanil, o total das tarifas de importação soma 145%.
A China foi um dos países que mais rápido respondeu as tarifas de Trump. Decidido pelo Conselho de Estado da República Popular durante esta semana, entra em vigor nesta quinta-feira (10) uma taxação recíproca de 34%.
A retaliação é tida como um desacato por Trump, sendo utilizada como justificativa para os aumentos sequenciais das tarifas contra a China.
Analistas repararam que a Rússia, sancionada desde 2022, ficou fora da lista de tarifas de Trump. Segundo o enviado especial do Kremlin, Kirill Dmitriev, empresários norte-americanos estão interessados em retornar ao mercado russo.
Já o diretor do Comitê Econômico Nacional da Casa Branca, Kevin Hassett, destacou à imprensa que a ausência de tarifas contra a Rússia se deve ao processo de restabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países.
Por Sputinik Brasil
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