Política

Julio Cezar tentou audiência com JHC e realizar manobra política, revelou James Ribeiro

Ex-prefeito classificou o ato como aposta política para se reaproximar de JHC: “Tentou colar no prefeito de Maceió”

Redação 09/04/2025
Julio Cezar tentou audiência com JHC e realizar manobra política, revelou James Ribeiro

Ainda durante a entrevista concedida ao radialista Cláudio André na Rádio Francês Agreste FM, nesta terça-feira (8), retransmitida simultaneamente pela Cacique FM, o ex-prefeito James Ribeiro lançou duras críticas ao seu antecessor, o também ex-prefeito Júlio Cezar.

Ainda durante a entrevista, James Ribeiro afirmou que o ex-prefeito tentou agendar uma audiência com o prefeito de Maceió, JHC, em uma iniciativa isolada, sem aval de seu grupo político. A manobra, segundo ele, buscava se promover como aliado de JHC e enfraquecer seu próprio campo político em Palmeira dos Índios.

“Foi uma tentativa de se colar no grupo de JHC para dizer que estava sendo chamado. Mentira. Era só uma jogada para tentar um cargo no governo do Estado, mesmo que isso custasse trair o próprio grupo”, afirmou James.

Para ele, esse comportamento demonstra “desespero por cargo e visibilidade” e representa um rompimento simbólico com os aliados que o sustentaram no passado recente.
“Isso atinge diretamente o grupo dele. Mostra que ele não tem lealdade nem compromisso com ninguém, a não ser com seus próprios interesses”, finalizou.

Segundo James, essa manobra política do ex-prefeito, ele classificou como “desespero”.

James não poupou adjetivos ao comentar o comportamento de Júlio Cezar: “É um lambe-botas do poder, vive implorando um cargo ao governador. Quer ser secretário a qualquer custo, não importa por onde tenha que passar. Está desesperado”, disse, ironizando o fato de um ex-prefeito tentar agora uma posição de secretário estadual.

A crítica mais pesada, no entanto, veio ao abordar a compra de um terreno em área de conflito indígena para instalação de um parque aquático. “Como é que se paga um terreno sem escritura, em área não regularizada, com indícios de demarcação indígena? Isso é irresponsabilidade com o dinheiro público. Uma transação ilegal, que trará prejuízo ao município”, concluiu.

James sugeriu ainda que essa operação poderia ter sido feita com conhecimento do ex-prefeito: “Ou ele sabia e assumiu o risco, ou foi negligente. De qualquer forma, é grave”.