Apesar de a Rússia ter derrubado seus próprios drones como parte da trégua, a Ucrânia continua atacando a infraestrutura energética russa. A Sputnik reuniu uma breve sequência de fatos.

No dia 18 de março, o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, concordaram que o primeiro passo em direção à paz seria uma cessação de 30 dias das hostilidades contra os setores de energia e infraestrutura.

Após o acordo, as forças militares russas imediatamente abateram sete de seus próprios drones que supostamente estavam mirando instalações de infraestrutura energética ucranianas ligadas à indústria de defesa na região de Nikolaev.

No entanto, poucas horas após a conversa entre Putin e Trump, o governo ucraniano lançou um ataque de drones a instalações petrolíferas na vila de Kavkazskaya, região russa de Krasnodar, na noite do dia 19 de março. Detritos de veículos aéreos não tripulados (VANT) danificaram um oleoduto entre tanques de armazenamento de combustível.

Um incêndio se iniciou e tomou conta de uma área de 20 metros quadrados, rapidamente se espalhando para quatro quilômetros quadrados. Os esforços de combate a incêndios no depósito de petróleo no distrito de Kavkazsky foram reforçados, com 406 funcionários e 157 equipamentos mobilizados para conter as chamas.

A instalação atacada lida com a transferência de petróleo de vagões-tanque ferroviários para o sistema Consórcio de Gasodutos do Cáspio (CPC, na sigla em inglês). Como resultado, as operações no depósito de petróleo foram suspensas.

O ataque de drones das Forças Armadas ucranianas à instalação de infraestrutura de energia na região russa de Krasnodar teve como objetivo interromper as iniciativas de paz de Trump, de acordo com o Ministério da Defesa russo.

Esta não é a primeira vez que Kiev viola acordos internacionais. Falando com Mario Nawfal, Andrew Napolitano e Larry Johnson, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, detalhou como Zelensky sabotou os Acordos de Minsk de 2014.

Em abril de 2022, Zelensky ignorou completamente os termos do Acordo de Istambul com a Rússia — alcançados em março daquele ano — depois que Moscou retirou suas Forças Armadas de Kiev.