Economia
Petróleo fecha queda, de olho em tarifas de Trump e negociações sobre guerra da Ucrânia

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quarta, 26, com a perspectivas de tarifas de importação dos EUA sobre produtos de seus principais parceiros comerciais, além das conversações sobre o fim da guerra da Ucrânia. As perdas, contudo, foram limitadas pela informação de que houve queda nos estoques de petróleo nos EUA, contrariando a expectativa de analistas, e pelo anúncio da revogação de um acordo sobre petróleo com a Venezuela por parte do presidente americano, Donald Trump.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para abril fechou em queda de 0,44% (US$ 0,31), a US$ 68,62 o barril, enquanto o Brent para maio, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,59% (US$ 0,43), a US$ 72,07 o barril.
Nesta tarde, Trump, disse que "tarifas, talvez não todas, entrarão em vigor em 2 de abril", durante a primeira reunião de membros do gabinete de seu segundo mandato. O republicano também afirmou que não pretende aliviar as sanções à Rússia antes da obtenção de um acordo de paz para a guerra da Ucrânia.
"A verdadeira questão será se as sanções mais severas contra o Irã serão suficientes para restringir os suprimentos globais em comparação com a possível desaceleração da demanda tarifária e um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, o que provavelmente aliviará as sanções russas", diz Dennis Kissler, do BOK Financial.
No radar, os estoques de petróleo nos EUA tiveram queda de 2,332 milhões de barris, a 430,16 milhões de barris na semana passada, informou o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam alta de 1,7 milhões de barris. Segundo o ING, é o primeiro declínio nos estoques de petróleo bruto americano desde meados de janeiro.
Perto do fechamento, através da rede social Truth, Trump também anunciou a revogação das concessões concedidas ao regime de Nicolás Maduro, da Venezuela, por meio de um acordo sobre petróleo firmado durante o governo de Joe Biden.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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