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O fim da gentileza: quando ser educado se torna um choque

Ser gentil virou um ato revolucionário. Em um mundo cada vez mais individualista, a educação assusta. Mas em que momento exatamente isso aconteceu? Quando foi que nos desacostumamos com a gentileza?
Atitudes simples, que deveriam ser regra, viraram exceção. Parece que ninguém se importa com nada além de si mesmo. E isso é triste.
No trânsito, então, nem se fala! O pisca-alerta virou enfeite, e a pressa atropela qualquer vestígio de respeito. Cortes bruscos, fechadas e xingamentos se tornaram o novo normal.
Acreditei, ingenuamente, que depois da pandemia de Covid-19 as pessoas sairiam mais humanas. Meses de isolamento pareciam ter nos ensinado sobre empatia. Mas, ao invés disso, vejo um mundo ainda mais egoísta, onde o outro virou um detalhe irrelevante.
Ainda assim, eu sigo tentando ser a minha melhor versão. Continuo ajudando quem posso, parando nas faixas de pedestres, dando "bom dia" para todo mundo, sendo gentil nas palavras e nas atitudes o máximo que consigo—respeitando, claro, também meu tempo e minhas oscilações de humor.
E se a gente espalhasse gentileza na mesma velocidade de um vírus? Eu tento fazer a minha parte. Faço questão de cumprimentar as pessoas, de dar passagem ao pedestre, de lembrar que educação não deveria ser um luxo.
E você?
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