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Andréia Feitosa condena ataques machistas por parte do atual presidente da OAB-AL

Redação 13/11/2024
Andréia Feitosa condena ataques machistas por parte do atual presidente da OAB-AL
Foto: Linkedin

A disputa pela presidência da Caixa de Assistência dos Advogados de Alagoas (CAA-AL) teve um novo capítulo nesta semana. A candidata Andreia Feitosa, que já foi diretora de Comunicação da OAB-AL, denunciou nas redes sociais e, através da mídia, ataques machistas do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL), Wagner Paes.

Andreia divulgou um vídeo nas redes sociais, onde acusa Paes de tentar abalar sua candidatura e que, para isso, estaria utilizando trechos de falas dela do período na direção de comunicação da OAB-AL, tendo como objetivo enfraquecer a imagem dela. A ação, segundo Andreia, ‘ultrapassa os limites da ética e revela um comportamento de intimidação contra mulheres que se posicionam politicamente de forma contrária, além de prejudicar a imagem da própria Ordem’.

A candidata gravou um vídeo onde lamenta mais um episódio de violência política contra as mulheres no âmbito da OAB-AL. "Enquanto alguns se escondem atrás de ataques e tentativas de silenciamento, outros se erguem com firmeza, mesmo diante de toda perseguição", declarou.

Andreia diz que a postura de Paes reflete essa estrutura do machismo presente nos corredores da Ordem, o que, segundo ela, limita a atuação e a autonomia feminina.

Andreia destaca que, ao longo de sua trajetória, dedicou-se ao fortalecimento da OAB-AL e ao bem-estar da advocacia alagoana, mas agora se revela se sentir diante de perseguições e tentativas de desqualificação de sua carreira e competência. “Talvez o ego ferido dele seja a motivação. Mas nunca me intimidou ou dobrou minha vontade”, afirmou.

A candidata também reforça um ponto crucial sobre a realidade enfrentada por mulheres em cargos de liderança: o uso de declarações passadas para deslegitimá-las em momentos de ascensão, além do tratamento desigual em relação aos homens em situações semelhantes. "Essa conduta não é apenas desprezível, é covarde e evidencia o quanto ainda precisamos avançar", diz. "Estamos diante de alguém que usa o poder como arma, que vê mulheres fortes e inteligentes como ameaças", relata, dizendo que não cederá às tentativas de intimidação.