Alagoas
Sesau promove IV Encontro Estadual de Tutores do Método Canguru
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) promoveu, nesta terça-feira (12), o IV Encontro de Tutores do Método Canguru. A iniciativa acontece anualmente e foi realizada no auditório da Maternidade Escola Santa Mônica (MESM), no bairro do Poço, em Maceió.
O evento foi realizado em alusão ao Novembro Roxo, mês dedicado à conscientização da população sobre a prematuridade. Isso porque, quando uma criança nasce antes das 37 semanas de gestação, ela é considerada prematura pela literatura médica e o Método Canguru ajuda a minimizar os efeitos da prematuridade.
Por isso, segundo a coordenadora estadual do Método Canguru, a pediatra e neonatologista da Sesau, Sirmani Frazão, o evento foi uma oportunidade para fortalecer a iniciativa nas unidades neonatais do Estado de Alagoas.
De acordo com a especialista, ele é um modelo de assistência iniciado durante a gravidez de risco e que segue até a alta do recém-nascido. A prática consiste em colocar o bebê em contato com o corpo dos pais, em uma posição semelhante à que o canguru carrega seus filhotes.
“Esse método leva o bebê a ganhar peso mais rápido, ter menos infecções, podendo receber alta mais cedo”, destacou a pediatra e neonatologista da Sesau, Sirmani Frazão.
O V Encontro Estadual de Tutores do Método Canguru reuniu profissionais de enfermagem, médicos, fonoaudiólogas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais e nutricionistas. Durante o evento os presentes tiveram a oportunidade de assistir a palestras de profissionais renomados nacionalmente.
Entre eles está Sérgio Marba, médico neonatologista e consultor do Método Canguru para o Ministério da Saúde (MS). Ele falou sobre a importância do método para a recuperação da saúde dos bebês prematuros.
“É um método seguro que não depende de tecnologia e que é capaz de fazer um impacto enorme no desenvolvimento dessas crianças. Esse encontro reuniu os tutores que têm a missão de disseminar o Método Canguru em suas unidades e identificar desafios e avanços na atuação”, destacou Sérgio Marba.
Para o secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, o cuidado com o bebê prematuro e com baixo peso é uma missão abraçada por todos que fazem parte da gestão estadual de saúde.
“Esses pequenos e corajosos alagoanos contam com profissionais preparados para estimular seu desenvolvimento, baseados em técnicas específicas e nos princípios da humanização que norteiam o SUS”, enfatizou o gestor da Sesau.
Prematuridade
Uma gestação varia entre 37 e 42 semanas. Portanto, o bebê é considerado prematuro quando nasce antes da 37ª semana de gravidez. O parto prematuro é a principal causa da mortalidade infantil antes dos 5 anos de idade.
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