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Médico de Lula, Kalil faz exames e diz que Lula está bem após pontos na cabeça: ‘Superatleta’
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por seu quarto exame médico nesta sexta-feira (25) para avaliar os efeitos do acidente doméstico que sofreu no dia 20 de outubro, quando escorregou no banheiro do Palácio da Alvorada e bateu a cabeça. O exame foi conduzido pelo seu médico pessoal, o cardiologista Roberto Kalil, que considerou o quadro de saúde do presidente estável, apesar das alterações cerebrais ainda presentes.
Segundo Kalil, o traumatismo craniano foi leve, mas resultou em cinco pontos e hematomas que, conforme explicou, “não somem do dia para a noite”. Apesar do susto inicial, a equipe presidencial minimiza a gravidade do episódio e destaca que Lula, que completa 79 anos neste domingo, apresenta uma saúde de “causar inveja”, mantendo-se ativo e saudável com exercícios diários.
O médico descreveu Lula como um “superatleta” e destacou sua “saúde de ferro”. Kalil reafirmou que, apesar do incidente, o presidente segue firme e sem complicações mais sérias. Em uma análise mais detalhada, ele revelou que o acidente provocou um golpe na cabeça de Lula, com deslocamento do cérebro que resultou em dois pontos de ferimento, mas que foram prontamente tratados.
A Secretaria de Comunicação da Presidência, no entanto, evitou responder a perguntas sobre o tratamento específico que Lula recebeu após o acidente e sobre futuras avaliações programadas.
Na foto, o corte na cabeça do presidente Lula após queda.Kalil assegurou que os procedimentos feitos por Lula até então incluíam apenas check-ups de rotina, realizados anualmente. Ele também relembrou a cirurgia no quadril realizada em 2023, que ocorreu com sucesso e sem complicações posteriores, além de uma blefaroplastia para retirar o excesso de pálpebra, que estava afetando a visão do presidente.
O cardiologista enfatizou que acidentes domésticos, como o que Lula sofreu, são comuns e que é um procedimento padrão monitorar a recuperação dos pacientes por até três semanas. Durante esse período, o acompanhamento médico se faz necessário para verificar a evolução dos hematomas, garantindo que o quadro não apresente agravamentos.
Como precaução, Lula teve sua viagem à Colômbia, onde participaria da COP-16, cancelada. Enquanto as avaliações não forem finalizadas, ele está liberado para manter uma rotina normal, mas deve evitar voos longos até que o monitoramento seja concluído, momento em que o episódio poderá ser definitivamente superado, segundo Kalil.
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