Internacional
Ataque israelense a mesquita mata 26 na Faixa de Gaza
Um ataque israelense a uma mesquita em Deir al-Balah, na Faixa de Gaza, matou neste domingo, 6, 26 pessoas. Segundo autoridades palestinas, o local servia de abrigo para refugiados e está localizado nas proximidades do Hospital Al-Aqsa, o principal do enclave palestino. O Exército de Israel, porém, garantiu que a área era um posto de comando do Hamas.
O ataque ocorre no momento em que Israel intensifica os bombardeios na Faixa de Gaza e em Beirute, em ma guerra cada vez mais ampla, que completa hoje um ano, contra grupos militantes aliados do Irã.
No domingo, os israelenses intensificaram também os bombardeios em Dahiyeh, subúrbio de Beirute, reduto do Hezbollah. A violência dos ataques tem sido tão grande que autoridades libanesas reclamam que não conseguem acessar o local para recolher os corpos e ajudar os feridos, principalmente os que ainda estão vivos embaixo dos escombros. Ordens de retirada de moradores foram emitidas pelo Exército de Israel para 25 vilarejos do sul do Líbano, que também estão sob ataque constante.
ATENTADO
Em Israel, uma mulher foi morta e 10 pessoas ficaram feridas em um atentado terrorista na estação central de ônibus em Bersheva, cidade no Deserto de Neguev. O agressor, identificado como Ahmad al-Uqbi, de 29 anos, de origem beduína, foi morto pela polícia. Miri Regev, ministra israelense dos Transportes, defendeu que a família do terrorista seja expulsa de Israel.
Nos últimos dias, o governo do premiê Binyamin Netanyahu colocou o país em alerta máximo nas horas que antecedem o início do aniversário dos ataques de 7 de outubro de 2023. Ontem, ele visitou alguns soldados da divisão responsável pelas operações de combate na fronteira libanesa.
"Estamos no calor de uma guerra exaustiva contra o eixo do mal do Irã, que pretende nos destruir", disse Netanyahu. "Isso não acontecerá, porque ficaremos juntos e sairemos vitoriosos."
DESAPARECIMENTO
Em meio ao caos da guerra, analistas e jornalistas iranianos estão questionando o desaparecimento do general Esmail Ghaani, o mais alto comandante militar do Irã e chefe das Forças Quds. Os boatos aumentaram quando alguns meios de comunicação israelenses e árabes revelaram que ele havia sido morto ou ferido em um dos recentes ataques a Beirute.
O general foi visto pela último vez em Dahiyeh, pouco antes dos bombardeios israelenses de quinta-feira, que tinham como alvo Hashem Safieddine, considerado o provável sucessor de Hasan Nasrallah como líder do Hezbollah. Safieddine, que é primo de Nasrallah, também está desaparecido desde aquele dia. (Com agências internacionais).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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