Em um grande encontro nesta sexta-feira, o candidato a prefeito Rafael Brito reuniu-se com a vereadora Teca Nelma para discutir políticas públicas voltadas à inclusão e defesa das pessoas com deficiência. O evento contou com a presença de mães, profissionais da educação e ativistas da causa, que trouxeram relatos e preocupações sobre a falta de suporte da atual gestão para esse setor da sociedade.

Rafael destacou a urgência de mudanças estruturais no tratamento dado às pessoas com deficiência em Maceió, principalmente na área da educação. “A gente vê nesse momento uma carência muito grande na prefeitura de Maceió em relação a esse tema em todos os aspectos, seja na mobilidade urbana ativa, seja no profissional acompanhante de sala de aula”, afirmou, reforçando que a ausência de profissionais capacitados nas escolas tem impedido crianças com deficiência, especialmente aquelas com transtorno do espectro autista, de terem acesso adequado à educação.

Rafael ainda ressaltou a importância de enfrentar essa realidade com propostas concretas. “Não existe uma cidade como Maceió, complexa, grande, rica, que não trate bem as pessoas com deficiência, as pessoas com necessidades especiais. Esse é um grande problema de injustiça social, principalmente na educação. Todas as mães de filhos com transtorno do espectro autista precisam encontrar no sistema de educação do município de Maceió o apoio e o acolhimento necessário para que seus filhos possam se desenvolver”, afirmou.

A vereadora Teca Nelma reforçou o compromisso de seguir lutando por políticas inclusivas e pelo fortalecimento de redes de apoio às famílias. “É inadmissível que, em pleno 2024, ainda enfrentemos tanta dificuldade para garantir o direito à educação das crianças com deficiência. Maceió precisa avançar, e isso só será possível com vontade política e um projeto que coloque as pessoas no centro das decisões”, disse Teca.

A ex-deputada Tereza Nelma, que há anos se destaca pela atuação em defesa das pessoas com deficiência, também pontuou a importância de um governo sensível a essa pauta. “A inclusão deve ser prioridade em qualquer gestão pública que se comprometa com a justiça social. A falta de profissionais especializados nas escolas é um problema grave que precisa ser resolvido com urgência. Mães estão lutando sozinhas e o poder público precisa ser um parceiro nessa caminhada”, concluiu.

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