Economia
Haddad diz que seca vai aumentar preço dos alimentos, e inflação 'preocupa um pouquinho, mas não se resolve com juros’
Minisro da Fazenda lembrou que o Copom se reúne na semana que vem

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira que a seca prolongada terá impacto no preço dos alimentos e que a inflação 'preocupa um pouquinho'. Haddad, no entanto, ponderou que a solução para este eventual aumento não pode ser a elevação dos juros pelo Banco Central. A taxa Selic hoje está em 10,5%.
Míriam Leitão: Seca, dólar e mercado de trabalho aquecido pressionam a inflação na reta final de 2024
— A inflação preocupa um pouquinho, sobretudo pelo clima, que deve aumentar o preço dos alimentos e energia. Mas essa inflação não se resolve com juros. Vamos aguardar o Copom na semana que vem — disse Haddad, em referência à reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central.
Deflação em agosto
Em agosto, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, usado para observar o comportamento da inflação, ficou negativo em 0,02% de acordo com informações divulgadas pelo IBGE nesta terça-feira. O resultado veio menor que o esperado pelos analistas de mercado, que calculavam alta de 0,01%. É a primeira deflação desde junho de 2023.
O resultado vem após a previsão para 2024 da Selic, a taxa básica de juros, saltar de 10,5% para 11,25% ao ano, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira. O relatório, que reúne as projeções de analistas de mercado, também revisou para cima a projeção do IPCA para o ano, de 4,26% para 4,3% no ano.
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