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‘Droga zumbi’: governo britânico vai proibir xilazina, que ‘apodrece a carne’, após morte de 11 pessoas
O opioide é reconhecido como uma 'ameaça emergente' nos Estados Unidos

A "droga zumbi" xilazina, também conhecida como "tranq", será proibida no Reino Unido a partir de uma nova legislação. Ela é um analgésico e sedativo para animais, mas que, quando utilizada em humanos, apresenta efeitos adversos graves, como feridas e o "apodrecimento da carne". De acordo com especialistas, tem um efeito 50 vezes mais forte que a heroína.
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Com objetivo de aumentar os lucros, traficantes têm misturado o fármaco a outras drogas letais como o fentanil, a heroína e a cocaína. Por isso, já foi responsável por 11 britânicos mortos desde 2022, de acordo com o jornal Daily Mail.
— Vimos o que aconteceu em outros países quando o uso dessas drogas ficou fora de controle, e é por isso que estamos entre os primeiros países a agir e proteger nossas comunidades dessas novas drogas perigosas — afirma a ministra do policiamento do Reino Unido, Diana Johnson.
O rápido aumento de overdoses letais de drogas atribuídas ao sedativo (combinado com fentanil) levou o Gabinete de Política Nacional de Controle de Drogas da Casa Branca a declarar esta combinação uma ameaça emergente para os Estados Unidos em abril do ano passado.
Vacina em andamento
As vacinas estimulam o sistema imunológico a criar anticorpos contra vírus, bactérias e toxinas, como o caso da apresentada pelos cientistas. No entanto, por vezes as moléculas são pequenas demais para iniciar uma resposta imunitária, como é o caso do medicamento para uso veterinário.
Assim, os investigadores criaram uma vacina utilizando um princípio de design pioneiro, que se baseia no emparelhamento da molécula do medicamento (chamada hapteno) com uma molécula transportadora maior (uma proteína) e um adjuvante.
Uma patente provisória foi registrada sobre a pesquisa. A equipe pretende desenvolver o trabalho para criar um anticorpo bifuncional que consiga reverter simultaneamente a toxicidade do fentanil e da xilazina (algo que a naloxona não pode fazer).
"Atualmente não existe nenhum remédio para o envenenamento por xilazina além dos cuidados de suporte; portanto, acreditamos que os nossos esforços de investigação e os dados que fornecemos abrirão o caminho para um tratamento eficaz em humanos", escreveu o químico e professor na Scripps Research, Kim D. Janda, um dos responsáveis pela descoberta da vacina.
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