Internacional
República Dominicana vigia por 24h outro avião ligado a Maduro após apreensão de aeronave no país, diz rede
Ainda não há informações sobre marca e modelo, e se foi solicitada alguma imobilização

Um segundo avião vinculado ao ditador venezuelano, Nicolás Maduro, estaria sob vigilância 24 horas pelas autoridades da República Dominicana, informou uma fonte com conhecimento do assunto à rede CNN. Não há informações específicas sobre o modelo ou a marca do avião, ou se foi solicitada a apreensão da aeronave. A informação surge dois dias após os EUA anunciarem a apreensão de um outro avião de Maduro, um Dassault Falcon 900, no país caribenho sob acusação de que sua aquisição teria sido ilegal ao violar sanções americanas e outras questões criminais.
A apreensão de segunda — classificada por Maduro como "pirataria" — marcou uma escalada nas tensões entre os países, no momento em que a Venezuela está mergulhada em uma crise pós-eleições, cujo resultado é amplamente contestado, incluindo por Washington, e os EUA preparam bases para novas sanções contra aliados do presidente que "obstruíram a realização de eleições presidenciais livres e justas", segundo documentos vistos pela Bloomberg.
O governo americano tem criticado a administração chavista por proclamar Maduro vencedor das eleições de 28 de julho sem apresentar as atas que a comprovem, reconhecendo a vitória do ex-candidato opositor Edmundo González. No mesmo dia que o avião de Maduro foi apreendido, um mandado de prisão contra o ex-diplomata foi emitido.
O secretário de Justiça, Merrick Garla, afirmou em um comunicado na segunda-feira que o avião apreendido foi "comprado ilegalmente por US$ 13 milhões (R$ 73 milhões) através de uma empresa de fachada e contrabandeada para fora dos Estados Unidos para uso de Nicolás Maduro e seus comparsas". O último voo registrado foi em março, quando voou de Caracas para a capital dominicana, Santo Domingo. Um alto funcionário do país disse à CNN que o avião estava em território dominicano em manutenção, e que o governo não tinha registro de que estava no país até ser apreendido.
A operação envolveu várias agências federais americanas, incluindo o Departamento de Investigações de Segurança Interna, agentes do Comércio, o Escritório de Indústria e Segurança e o Departamento de Justiça. Um oficial do Departamento de Justiça dos EUA disse à rede americana na segunda-feira que o confisco "envia uma mensagem clara de que ninguém está acima da lei, ninguém está fora do alcance das sanções dos EUA".
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