Política
Do PSOL à coligação de Ramagem: carta 'contra a violência' após episódio envolvendo Amorim ganha apoio de nove partidos
Siglas que compõem com quatro dos principais candidatos à prefeitura do Rio assinaram o documento; presidente do TRE-RJ 'puxou a orelha' das legendas durante reunião
O PT do candidato a vereador Leonel de Esquerda, que acusa de agressão o candidato à prefeitura do Rio Rodrigo Amorim (União), reuniu outros oito partidos em uma carta aberta “contra a violência na política”. Assinado por siglas que compõem quatro alianças da eleição carioca, incluindo o MDB — integrante da coligação do bolsonarista Alexandre Ramagem (PL) —, o texto afirma que “medidas necessárias” contra Amorim vão ser tomadas nas esferas eleitoral e criminal.
“A democracia e a liberdade não combinam com a violência na política. Não podemos aceitar que um deputado estadual e candidato a prefeito fique impune depois de praticar uma agressão covarde”, diz a carta. “Rodrigo Amorim possui reiterado comportamento relacionado à violência em sua curta trajetória na vida pública.”
Além do PT, assinam o pronunciamento as seguintes siglas: PSD, PCdoB, PV, PSB e PDT, da aliança do prefeito Eduardo Paes; MDB, da coligação de Ramagem; Cidadania, que está com Marcelo Queiroz (PP); e PSOL, cujo candidato é Tarcísio Motta.
Leonel está internado no hospital Glória D’Or. Ele afirma que Amorim e aliados o espancaram durante agenda na Tijuca, Zona Norte do Rio, no domingo. O candidato a prefeito, por sua vez, diz que o petista “proferia ofensas” e o assediava, e que agiu em defesa própria. ”O youtuber caiu durante a confusão e o deputado reagiu pedindo para todos os envolvidos se afastarem a fim de acabar com o tumulto. Em seguida, se abrigou, diante da chegada de seguranças de Leonel”, alega.
Imagens da confusão mostram que o chute que atinge o rosto de Leonel enquanto ele está abaixado para pegar o celular no chão foi desferido por um homem que usava um tênis igual ao que Amorim calçava.
O candidato a prefeito afirma que pediu proteção à polícia após receber ameaças nas redes sociais.
TRE
Durante uma reunião com partidos nesta segunda — marcada para discutir a mudança de locais de votação —, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), Henrique Carlos de Andrade Figueira, pediu serenidade às siglas. O “puxão de orelha” do desembargador se deu na esteira do episódio de ontem.
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