O valor do almoço pode ser 158% mais caro, dependendo do tipo de serviço que os clientes escolherem. A diferença foi registrada no levantamento +Valor, da Ticket, marca de vales-refeição e alimentação da Edenred Brasil, que visitou mais de 4,5 mil restaurantes em todas as regiões do país. Houve um aumento de 20% no prato mais caro da lista.

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Nos restaurantes a la carte, serviço em que os clientes escolhem no cardápio as opções de refeições que são preparadas na hora, o preço médio do prato é de R$ 96,44. Este valor é cerca de 158% maior do que o custo médio do prato comercial, calculado em R$ 37,44.

Quem prefere o self-service deve desembolsar, em média, R$ 47,87. Com R$ 55,63, os consumidores podem comer um prato executivo, a opção mais econômica oferecida em restaurantes à la carte.

Aumentos dos preços das refeições

Na comparação com o ano passado, houve alta no preço médio do serviço à la carte de quase 20%, o maior da categoria. Por outro lado, o prato executivo registrou o menor aumento de valor, com 10% de variação.

– A competição entre os pontos de venda, a sazonalidade dos alimentos e até mesmo a estrutura do restaurante influenciam no preço final que o consumidor paga. Restaurantes self-service, por exemplo, não têm custos com garçons atendendo as mesas, diferentemente do a la carte –, analisou Natália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket.

Valores das refeições por região

A região que apresentou o serviço mais caro foi a Sudeste, com R$ 99,27 nas refeições à la carte. Já o prato comercial do Centro-Oeste, a R$ 32,72, foi considerado o mais barato.

Entre as cidades, o serviço à la carte de Florianópolis (R$ 163,28) e o prato comercial de Belo Horizonte (R$ 25,03) foram considerados os preços mais elevados e baixos, respectivamente.

– Alguns fatores contribuem para essa diferença nos preços, de acordo com a região, estado ou cidade em que o restaurante está. Um deles é o custo de vida. Regiões com um custo de vida mais elevado tendem a ter preços mais altos para alimentos e serviços em geral, incluindo as refeições fora do lar, como é o caso das grandes cidades e áreas metropolitanas –, explicou.