Política
TSE alinha com partidos que repasse para candidatos negros e mulheres pode ultrapassar prazo
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, manteve o entendimento de que o repasse para as contas dos diretórios nacionais deve ser feito até dia 30 de agosto, mas alinhou com partidos políticos que o repasse para as contas específicas das candidaturas de pessoas negras e mulheres pode ultrapassar o prazo previsto na resolução. A presidente do PT, Gleisi Hoffman, disse a jornalistas que a expectativa é que o repasse aos candidatos seja feito até 8 de setembro.
Os partidos pediram a Cármen o adiamento do prazo para os repasses alegando que o fundo eleitoral caiu na conta das legendas com atraso. Representantes dos partidos que estavam na reunião afirmam que o cálculo para a divisão das verbas é complexo e que os dados sobre os porcentuais mínimos a serem repassados para candidatos negros e mulheres saíram apenas na semana passada.
"Nós recebemos o fundo na semana passada, e também as cotas foram fechadas na semana passada. Então, fazer essa divisão é muita coisa. Temos que levantar todo mundo do sexo feminino, quem é preto e pardo, separar mulheres brancas de mulheres negras para efeito da cota, pardos, não se faz isso com rapidez", disse Gleisi.
Além de Gleisi, estavam presentes Rodrigo Rollemberg, do PSB, Paulinho da Força, do Solidariedade, e Antônio Brito, do PSD. A lista completa não foi divulgada pelo TSE.
Mais lidas
-
1ELEIÇÕES 2024
Justiça Eleitoral condena campanha de Tia Júlia Duarte por fake news; Mosabelle Ribeiro obtém direito de resposta
-
2POLÍTICA
Você sabe quantos votos são necessários para um prefeito se tornar eleito?
-
3ELEIÇÕES 2024
Divulgação de pesquisa do IBRAPE na véspera das eleições levanta suspeitas em Palmeira dos Índios; Dono do instituto é amigo de Renan Calheiros
-
4MAIS ESCÂNDALO
Denúncias revelam que uso indevido de fundo partidário no PT de Alagoas não é recente
-
5PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Prefeito-imperador agride servidor público na porta de sua casa em comício por discordar dele eleitoralmente