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Gabriel Leone se emociona ao lembrar do avô em première de ‘Barba ensopada de sangue’
Filme de Aly Muritiba, inspirado em livro de Daniel Galera, está na mostra competitiva do Festival de Gramado 2024

Um dos filmes mais aguardados da edição 2024 do Festival de Cinema de Gramado, “Barba ensopada de sangue”, adaptação de best-seller de Daniel Galera, encerrou o ciclo de exibições da mostra competitiva do evento, com os filmes na disputa pelo troféu Kikito. Além de Galera, autor paulista radicado no Rio Grande do Sul, a sessão contou com a presença do diretor Aly Muritiba, dos atores Gabriel Leone, Thainá Duarte e Ivo Müller, além da cadela Texas, que roubou a cena no tapete vermelho do evento.
— Estou honrado de estar aqui nessa edição histórica depois de tudo que aconteceu (chuvas de maio no RS). É a minha primeira vez no Festival de Gramado e não poderia ser mais emocionantes — destacou Gabriel Leone antes da sessão no Palácio dos Festivais. — É um filme muito especial para mim, um filme muito gaúcho. Desde que ele me convidou, que eu li o roteiro e depois o livro, eu fiquei muito impactado com a história. O livro é brilhante e acho que a adaptação do Aly também é.
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O ator também falou sobre a relação familiar com a história.
— Além de querer trabalhar com o Aly e achar o roteiro incrível, esse projeto tinha um ponto especial para mim. Eu tive um avô gaúcho. Meu avô era de Cruz Alta, parceiro de boêmia do Lupicínio Rodrigues. Ele era da marinha e se mudou para o Rio, onde conheceu minha vó e minha família se formou. Todos diziam que meu avô era um cara muito duro e quando eu nasci, todos falavam que ele virou um doce. Eu fui o primeiro neto do meu avô e convive com ele até os meus 5 anos. Foi uma das pessoas que mais amei em minha vida e dedico essa sessão a ele — se emocionou o ator.
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Em debate realizado na manhã desta sexta, Aly Muritiba falou sobre o desejo de preservar a essência da história de Galera, que acompanhou o desenvolvimento da adaptação desde o início.
— Queria contar a história do sujeito que quer se encontrar no mundo através de suas raízes, de seu histórico familiar — contou o diretor.
Daniel Galera falou sobre como é ver suas obras sendo adaptadas para as telas. “Barba ensopada de sangue” é o quarto livro do autor a chegar às telas.
— Eu não sou ciumento com relação aos meus livros quando se trata de adaptações. Trato como uma continuidade da obra. Tive esse entendimento desde que comecei a escrever. Já me chamaram para escrever o roteiro de adaptações e recusei porque eu iria querer fazer do meu jeito. Acho fascinante acompanhar que outra vida a história ganhar através de outro olhar — disse o autor.
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