Apesar das especulações, Céline Dion não ganhou um centavo do Comitê Olímpico Internacional para se apresentar na abertura das Olimpíadas de Paris 2024. A imprensa francesa reafirmou a ausência de cachê depois que ela cantou "Hymne à l'Amour", de Edith Piaf, do alto da Torre Eiffel — algo que o porta-voz do COI já havia frisado.

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Durante a semana, a imprensa americana havia afirmado que ela receberia US$ 2 milhões pela apresentação — algo em torno de R$ 11,2 milhões. No entanto, nenhum artista, inclusive Lady Gaga, recebeu qualquer valor. Apenas as despesas de produção foram cobertas pelo Comitê Olímpico.

Segundo o "Le Parisien", o COI só pagou o avião particular que a levou de Las Vegas, onde a artista mora, a Paris, e a estadia no hotel cinco estrelas Royal Monceau, cujas diárias começam em R$ 7 mil. A roupa, um modelito da grife francesa Dior, também não saiu do bolso de Céline.

A apresentação

Céline Dion cantou, em francês, a canção " Hymne à l'Amour", de Edith Piaf. Não foi a primeira vez que ela interpretou a música. Em 2015, ela fez apresentação semelhante no American Music Awards.

No entanto, foi a primeira vez que Céline se apresentou após anunciar o diagnóstico da síndrome da pessoa rígida (SPR), doença degenerativa, sem cura, que causa dores e rigidez muscular, e que atinge uma ou duas a cada um milhão de pessoas. Recentemente, a cantora decidiu abrir a intimidade no documentário "Eu sou: Celine Dion", de Irene Taylor, em que fala abertamente sobre a luta contra a condição neurológia rara que a tirou dos palcos. No longa, disponível no Amazon Prime Video, Céline presta uma série de depoimentos sobre a condição.

No Instagram, após a abertura, ela comentou o momento história na Torre Eiffel.

“Estou honrada por ter me apresentado esta noite, e muito feliz por estar de volta a uma das minhas cidades favoritas”, escreveu Céline Dion. “Acima de tudo, estou muito feliz por celebrar esses atletas incríveis, com todas as suas histórias de sacrifício e determinação, dor e perseverança.”