A arte imita a vida ou a vida imita a arte? O caso da cocaína encontrada no organismo de tubarões-de-nariz-afiado no litoral do Rio de Janeiro, segundo estudo publicado na última terça-feira, mostrou que o cinema já estaria, digamos, um tanto adiantado no tema "tubarão e cocaína". Pelo menos é o que diz o título de "Cocaine shark" ("Tubarão cocaína", em tradução livre), um filme polonês B de terror lançado no ano passado.

Cocaína: Estudo encontra doga no organismo de tubarões-de-nariz-afiado no Rio de Janeiro

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A sinopse oficial diz que traficantes colocaram nas ruas uma droga altamente viciante e estimulante, a HT25, derivada de tubarões, que causa sérios efeitos colaterais. Um vazamento no laboratório, porém, faz com que tubarões mutantes e outras criaturas saiam por aí, quanto um pequeno grupo de pessoas tenta detê-los.

O título é claramente inspirado em "Cocaine bear" (" O urso do pó branco", no Brasil), que mostra os ataques de um urso que acidentalmente fez uso da droga.

No site de críticas Rotten Tomatos, um usuário escreveu sobre "Cocaine shark": "Filmes B hilário e de baixo orçamento!". Outro foi mais duro com a produção: "Entre todos os sotaques embaraçosamente indecifráveis dos atores, o uso de cenas aleatórias de arquivo e uma narrativa de terror noir de fundo de poço, Cocaine Shark afunda como Titanic".