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Riscos ‘invisíveis’ da academia: estudo brasileiro revela os 4 aparelhos mais sujos; entenda
Análise de pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) reforça importância da higienização adequada dos equipamentos

Pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realizaram um estudo em que identificaram os riscos “invisíveis” presentes nas academias e apontaram quais são os aparelhos mais sujos nos estabelecimentos.
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Após analisar e inspecionar os equipamentos de duas unidades localizadas na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, eles identificaram que a barra de agachamento, o haltere de 8 kg, a máquina de hack squat e a máquina de leg press são os equipamentos com maior presença de sujeira.
O estudo dos pesquisadores foi publicado na revista científica Journal of Human Environment and Health Promotion e contou com 120 avaliações, realizadas entre outubro e dezembro de 2023. Foram 48 testes de proteína (sujeira), que identificaram os quatro piores.
Além disso, foram feitos 28 testes pelo método de fluorescência, que utiliza emissão de luz para identificar partículas. Nele, resultados positivos para contaminação microbiana foram constatados no leg press, no haltere de 8kg e na máquina de chest fly (voador).
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Foram realizadas ainda 48 inspeções visuais, que considerou todas as sujidades visíveis. Nessa análise, foram constatadas sujeiras identificáveis em 95,8% dos aparelhos da primeira academia avaliada, que era pública, e em 33,3% da segunda, que era uma unidade privada.
Para os pesquisadores, o trabalho é importante para alertar a população sobre os riscos dos ambientes de uso coletivo. Segundo o professor da Faculdade de Enfermagem da UFJF, responsável pelo estudo, André Luiz Alvim, algumas formas de evitar o contágio por microrganismos envolvem o fornecimento de insumos para higienização das mãos (como álcool 70%), água, sabão e papel toalha pela academia.
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Ele orienta ainda que cada usuário leve sua própria toalha para colocar sobre a superfície onde vai encostar. As medidas são importantes, defende o especialista, porém muitas vezes negligenciadas pelas próprias unidades. É o que explica Daniela Batista, uma das autoras do estudo.
“Para entendermos a dinâmica de cada academia, fizemos a planta do local. Assim, conseguimos ter a visualização de onde ficava o dispenser de álcool em gel e a distância dele para os aparelhos”, diz em comunicado. Como resultado, eles observaram que as academias possuíam somente um dispenser com álcool 70% e que não tinham toalhas para higienização.
“A academia precisa ter uma frequência para fazer a limpeza e a desinfecção das superfícies, incluindo chão, parede, banheiro e, principalmente, os aparelhos de malhar. O volume de pessoas que frequentam o local é muito alto e, por isso mesmo, é importante esta periodicidade. A academia precisa também fornecer insumos necessários para a higienização pelos usuários”, continua.
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