Internacional
Líder da oposição da Venezuela diz ter sofrido tentativa de assassinato pelo regime de Maduro

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, denunciou no X (antigo Twitter) uma ataque que ela e sua equipe teriam sofrido em Barquisimeto, Estado de Lara. Segundo Machado, os carros usados na campanha foram vandalizados e a mangueira do freio de uma das caminhonetes foi deliberadamente cortada, em um incidente que ela descreveu como "uma tentativa de assassinato". A líder opositora acusou diretamente o regime de Nicolás Maduro pelo ataque ao dizer que "agentes do regime nos seguiram desde Portuguesa e cercaram o local onde passávamos à noite".
Machado também postou um vídeo no qual detalhou que, além de cortar a mangueira de freio de um dos carros, tentaram sabotar outro veículo retirando o óleo do motor. Ambos os veículos foram atingidos por tinta branca. "A campanha de Maduro é violenta e ele é responsável por qualquer dano à nossa integridade física".
Ainda no X, Edmundo González, candidato à presidência apoiado por Machado, condenou veementemente o atentado e aproveitou o episódio para denunciar as detenções dos militantes de sua campanha. "A intimidação contra María Corina Machado e as recentes detenções de 72 cidadãos e ativistas da nossa campanha são atos de covardia intoleráveis que ameaçam o desenvolvimento do processo eleitoral", disse em sua conta. Ele apelou para que as autoridades venezuelanas, o Conselho Nacional Eleitoral e a comunidade internacional atuem para garantir um ambiente pacífico no dia 28 de julho, data marcada para as eleições no país.
O incidente ocorre em meio a um contexto de repressão crescente contra opositores políticos na Venezuela e a 10 dias das eleições. Na terça-feira (16), Milciades Ávila, chefe de segurança de Machado, foi preso sob acusações de comportamento abusivo contra mulheres, em uma ação que a líder da oposição de Maduro classificou como uma provocação planejada para deixá-los desprotegidos às vésperas das eleições. As tensões políticas na Venezuela continuam a aumentar à medida que o pleito se aproxima, com denúncias de prisões políticas e intimidação contra opositores sendo amplamente divulgadas por organizações de direitos humanos. Com informações da Associated Press.
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