Cidades

PC pede laudo para saber se Laura Maria foi vítima de estupro ou outro tipo de violência

Cinara Corrêa com agencias 08/07/2024
PC pede laudo para saber se Laura Maria foi vítima de estupro ou outro tipo de violência
Foto: Redes Sociais

A Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) solicitou, neste domingo, 07, o exame cadavérico de Laura Maria, a criança de sete anos que foi morta a facadas pela mãe, dentro de casa, em Rio Largo. O laudo deve mostrar a causa e o modo da morte da vítima, e também irá identificar se ela foi vítima de outro tipo de violência.

Segundo a PC-AL, o exame foi solicitado depois dos primeiros levantamentos do crime que chocou a população. Ainda não se sabe se Laura Maria era abusada sexualmente ou era violentada de outra forma. Um familiar destacou que a menina não sofria maus-tratos, e a morte ocorreu depois de um suposto surto psicótico da mãe.

O Instituto Médico Legal deve enviar o resultado do exame em até 10 dias e ele deve ser anexado no inquérito da Polícia Civil.

Apenas a mãe, de 44 anos, e a filha, Laura Maria, estavam em casa no momento da tragédia, já que o pai saiu mais cedo para trabalhar. O crime ocorreu entre 8h30 e 9h do sábado, em uma residência localizada próximo à Praça do Galo, na cidade de Rio Largo.

O responsável pelo caso, o delegado do 11º Distrito Policial, Alcides Andrade, informou que esteve no local e informou que a mulher estaria em surto psicótico quando cometeu o crime e que a menina teria sido espancada antes de receber duas facadas, uma na região cervical, na altura do pescoço, e outra nas costas, mais abaixo, que pode ter perfurado o pulmão.

Vizinhos ouviram os gritos da criança. "Uma tia da menina arrombou a porta e ainda tentou socorrer a criança com massagem cardíaca e respiração boca a boca", disse o delegado.

Laura Maria foi encaminhada ao Hospital Geral Professor Ib Gatto Falcão, em Rio Largo, mas não resistiu. A mãe e o pai da menina foram levados para a Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo o delegado, ao ser interrogada ainda no local, a mãe ficou calada e não respondeu aos questionamentos. Já o pai contou que não havia histórico de violência e nem maus tratos na relação entre mãe e filha. Mas disse que, após sofrer um acidente, a esposa passou a apresentar problemas psicológicos.