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Local onde parapentista brasileiro morreu é conhecido como 'montanha da morte' em filme que fez sucesso nos anos 1990
Segundo pico mais alto do mundo, K2 é um dos destinos mais conhecidos entre alpinistas e também foi tema de peça com Gabriel Braga Nunes

O local no Paquistão onde o parapentista brasileiro Rodrigo Chaddad Raineri morreu, aos 55 anos, nesta sexta-feira (5), é conhecido como "montanha da morte". A alcunha ganhou popularidade na década de 1990, após o lançamento do filme "K2 — A montanha da morte" (1992), longa-metragem inspirado na peça teatral de mesmo nome, do autor americano Patrick Meyers, e que, no Brasil, ganhou montagem com os atores Gabriel Braga Nunes e Emílio de Mello, em 2004.
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O norte do Paquistão, lar de picos imponentes incluindo o K2, a segunda montanha mais alta do mundo, atrai turistas de todo o mundo com suas paisagens deslumbrantes. No cinema, o lugar serviu de cenário para a narrativa protagonizada por Michael Biehn e Matt Craven. A história acompanha dois amigos — um advogado e um professor —, que se juntam a um grupo de alpinistas e enfrentam uma escalada para a qual não estavam preparados. O filme está fora de catálogo no streaming.
De acordo com autoridades do Paquistão, Rodrigo Raineri, o parapentista brasileiro, despencou de uma altura elevada depois de parte de seu equipamento estourar. Ele é o quarto aventureiro estrangeiro a morrer na área desde o mês passado.
O atleta fazia parte de uma equipe de sete membros que estava caminhando para o acampamento base do K2, mas foi o único que escolheu praticar parapente. Nas redes sociais, ele havia postado vídeos realizando a atividade, em altura com ar rarefeito, no local.
— Quando ele começou a voar de parapente, seu paraquedas estourou e ele caiu — disse o porta-voz da polícia local, Muhammad Nazir, à AFP por telefone de Shigar, onde aconteceu o acidente.
A equipe em que ele se encontrava também incluía duas pessoas da França, duas dos Estados Unidos e uma de cada da Bulgária e da Suíça.
O corpo do homem foi recuperado e será enviado de volta ao Brasil após consultas com sua família, disse Nazir.
Três alpinistas japoneses também morreram em dois incidentes separados no início desta temporada de escalada de verão.
O Paquistão aumentou a promoção do turismo na área, buscando impulsionar a economia local.
No ano passado, mais de 8.900 estrangeiros visitaram a remota região de Gilgit-Baltistão, onde a maioria dos picos está localizada, de acordo com dados do governo.
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