Internacional
Barco-drone: conheça embarcação kamikaze usadas pelos Houthis para explodir navio grego; veja vídeos
Navio furou bloqueio imposto por grupo rebelde no Mar Vermelho; ataques do tipo acontecem desde ao menos 2017
O grupo rebelde iemenita Houthis assumiu a autoria da explosão que atingiu um navio comercial grego no Mar Vermelho no último dia 12, de acordo com a United Kingdom Maritime Trade Operations (UKMTO). O grupo emitiu uma nota nesta quarta-feira afirmando ser responsável pelo ataque, feito por um barco-drone e por mísseis, segundo informações da Reuters.
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O barco-drone estava carregado de explosivos antes de atingir o barco grego. No entanto, este tipo de embarcação usada pelos Houthis não é tripulada, já que possui uma tecnologia que o permite ser controlado à distância — contribuindo para um ataque mais incisivo e sem casualidades para os Houthis.
O barco-drone se aproximou da embarcação grega antes de ser acionado remotamente e explodir, como mostram as filmagens. Depois, mísseis atingem a parte frontal do Tutor — como era chamado navio.
Em 2020, imagens de um outro barco drone explosivo dos houthi foram divulgadas pelo governo da Arábia Saudita. Esse modelo era baseado em um esquife, um tipo de embarcação de pequeno porte, o que o torna mais furtivo e difícil de detectar. Ele foi acionado e enviado para atacar um petroleiro, mas ataque, no entanto, foi frustrado pelas forças sauditas, segundo o anúncio feito na época. Veja abaixo uma imagem do drone kamikaze:
Barcos kamikaze já haviam sido usados com sucesso pelos houthi no passado. Em 2017, uma dessas embarcações atingiu uma fragata saudita da classe al Madinah, abaixo da área de heliponto do navio. Veja abaixo:
Ao longo dos anos, no entanto, outros modelos de drones kamikaze aquáticos já foram identificados pelas forças militares que atuam na região, cada um com suas particularidades e modo de funcionamento. Veja abaixo fotos de outra versão do armamento, divulgadas em 2019 pela Arábia Saudita.
Em 2 de março deste ano, os Houthis afundaram outro navio no Mar Vermelho, o Rubymar, de origem britânica. Ele foi a primeira embarcação afundada pelos rebeldes desde que declararam apoio ao Hamas no conflito contra Israel, em novembro de 2023.
Em comunicado, os Houthis afirmaram ter atacado o navio grego pois o barco violou o bloqueio mantido pelo grupo no Mar Vermelho, entrando no porto de Haifa em Israel. Eles pediram ainda para que as empresas de navegação "levarem seus avisos a sério, caso contrário, elas serão totalmente responsáveis pela segurança dos navios e tripulações".
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