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Chrystian: entenda o choque séptico, causa da morte do cantor

Sertanejo morreu nesta quarta-feira após ser internado no Hospital Samaritano, em São Paulo

Agência O Globo - 20/06/2024
Chrystian: entenda o choque séptico, causa da morte do cantor

O sertanejo Chrystian, ex-dupla de Ralf, morreu na noite desta quarta-feira, aos 67 anos, depois de ter sido internado no Hospital Samaritano, em São Paulo. O óbito foi confirmado em nota publicada pela família e, segundo o hospital, a causa foi um choque séptico em decorrência de pneumonia agravada por comorbidades.

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O choque séptico é uma condição médica grave em que a pressão arterial do indivíduo cai de forma significativa e leva à falência dos órgãos. Ela é a fase mais grave de um quadro de sepse, quando uma infecção se espalha rapidamente pelo corpo e causa uma resposta inflamatória generalizada no organismo.

Segundo um artigo do professor da Universidade de Stanford Joseph Forrester, publicado no Manual MSD, a causa mais comum de uma sepse é uma infecção bacteriana. No caso de Chrystian, o hospital afirma que o problema foi em decorrência de uma pneumonia, ou seja, de uma infecção que se iniciou nos pulmões.

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Além disso, o caso do cantor foi agravado devido à presença de comorbidades, de acordo com o hospital. Em fevereiro o artista já havia sido hospitalizado para tratar uma condição genética chamada de rim policístico.

Na época, a internação foi no Hospital do Rim, também em São Paulo, e Chrystian chegou a se preparar para um transplante renal, o que aponta que seu caso era grave. O procedimento havia sido adiado para o final deste ano.

Segundo informações da Rede D’Or, o rim policístico é uma doença em que o órgão começa a sofrer com cistos – formações anormais como bolsas que geralmente têm líquido dentro – em seu interior. A sua ocorrência pode ser comum, sem causar grandes transtornos ao paciente, ou mesmo ser percebida.

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No entanto, quando são muitos cistos, o que pode comprometer o funcionamento do órgão, a pessoa é diagnosticada com o rim policístico, também conhecido como síndrome renal policística ou doença renal policística.

Nesses casos, o paciente pode desenvolver problemas como insuficiência renal crônica, infecções urinárias frequentes, hipertensão e, com o tempo, um quadro de falência renal que demande sessões de hemodiálise – filtração artificial do sangue quando o órgão não funciona adequadamente – ou um transplante de rim.

Esses quadros tornam o indivíduo mais suscetível a infecções, devido ao impacto no sistema imunológico, e a desenvolver uma doença mais grave quando elas ocorrem.