Economia
Ex-secretário demitido por leilão do arroz se diz 'chateado' com governo, mas afirma que não servirá de bode expiatório
Exoneração aconteceu após o governo federal anular o pregão para importação de 263 mil toneladas de arroz

Ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller afirmou nesta terça-feira ter sido contrário ao leilão do arroz, anulado pelo governo, sobre o qual pairam suspeitas de fraude. Em audiência na Câmara, ele se disse "chateado" com a demissão e, apesar de afirmar que não "sairia atirando" contra os governistas, reforçou que não será bode expiatório do leilão. A exoneração dele aconteceu em 12 de junho, após o governo federal anular o pregão para importação de 263 mil toneladas de arroz. Geller definiu o leilão como "um equívoco político do governo".
— Fiquei chateado, sim, com o ministro da Agricultura com a forma como eu saí do governo. Não saí a pedido. Não seria justo (a saída por espontânea vontade) com a sociedade e não seria correto porque no nosso entendimento não houve má fé. Houve um equívoco político na condução do leilão — afirmou.
Duas empresas criadas por um ex-assessor de Neri Geller — Bolsa de Mercadorias de Mato Grosso (BMT) e Foco Corretora de Grãos — intermediaram a venda do arroz pelo leilão. Durante entrevista em que anunciou a anulação do leilão, o ministro Carlos Fávaro disse que Geller teria colocado seu cargo à disposição devido ao mal-estar provocado pela revelação. Geller reafirmou que, na verdade, foi demitido.
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