Alagoas

Pesquisador de universidade britânica conhece ações de ressocialização do sistema prisional

18/06/2024
Pesquisador de universidade britânica conhece ações de ressocialização do sistema prisional

Regina Carvalho/Ascom Seris

Uma pesquisa da Universidade de Cambridge, instituição de ensino superior da Inglaterra, vai abordar as ações desenvolvidas no sistema prisional alagoano. A iniciativa do doutorando Daniel Rincón Machón, que conheceu as medidas implementadas de ressocialização realizadas no estado, serão essenciais para o trabalho acadêmico.

 

Antes de seguirem para o Complexo Prisional, Daniel Rincón e o secretário de Ressocialização e Inclusão Social Diogo Teixeira se reuniram na sede da Seris, onde o doutorando teve acesso a informações sobre a política desenvolvida nas unidades prisionais de Alagoas, que prioriza disciplina, atividades de ressocialização, reinserção social e segurança para reeducandos e servidores.

 

O encontro na Seris – entre o doutorando e o secretário – foi intermediado pelo advogado Roberto Moura - membro consultivo da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) e serviu para subsidiar pesquisa da Universidade de Cambridge.

 

“Me aproximei da realidade do sistema prisional alagoano principalmente através dos relatórios de Direitos Humanos da OAB e fiquei interessado em conhecer a realidade do sistema prisional e o cotidiano dos reeducandos”, destacou Daniel Rincón.

 

O doutorando ressaltou a importância do diálogo aberto entre instituições e pesquisadores.

 

“Achei que era importante para tirar alguns dados para minha pesquisa. Gostei de ver como os reeducandos estão implicados em processo de readaptação. É importante ter esse tipo de conversa aberta entre pesquisadores, pessoal dos Direitos Humanos e o Estado”, completou Rincón, que conheceu a estrutura de unidades prisionais.

 

“Daniel está aqui conhecendo o excelente serviço prestado pela Seris e também acompanhando diante dos relatórios apresentados pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos”, finalizou o advogado Roberto Moura.