De volta ao tapete vermelho com o cineasta Yorgos Lanthimos, com quem filmou "A favorita" e "Pobre criaturas" — que lhe rendeu o Oscar de melhor atriz e que levou outras três estatuetas —, Emma Stone rejeitou a ideia de que ela seria a musa do diretor grego durante uma coletiva em Cannes neste sábado (18) sobre o novo filme da dupla, "Kinds of kindness, previsto para chegar ao Brasil em junho: "ele é que é meu muso". Ao ser questionada sobre como a parceria com Lanthimos contribui para o feminismo e se ela se vê como ativista ao escolher seus papéis, a estrela rebateu que as histórias são apenas histórias que interessam a ela como atriz.

'Eu adoraria poder fazer isso': Emma Stone revela frustração por não conseguir usar nome verdadeiro

‘Megalópolis’ de Francis Ford Coppola: o que sabemos até agora

“Sou feminista. Seja isso ativismo ou não, é isso que faz sentido para mim”, respondeu ela, acrescentando que não é necessariamente o tipo de ator que pensa que precisa fazer um filme porque tem alguma mensagem específica. “Eu simplesmente acho os personagens interessantes, os mundos interessantes, e é algo que quero explorar. Eu sou feminista e gosto de trabalhar com Yorgos Lanthimos. Suponho que isso seja ativismo”, brincou.

Filmado enquanto "Pobres criaturas ainda estava em pré-produção, "Kinds of kindness" marca um retorno do diretor aos seus primeiros trabalhos, mais surreais e experimentais. No filme, que traz três histórias interligadas.a dupla reencontra outros dois atores de "Pobres criaturas", Willem Dafoe e Margaret Qualley, e um de "A favorita", Joe Alwyn. O elenco conta ainda com as presenças de Jesse Plemons, Hong Chau, Mamoudou Athie e Hunter Schafer.

Sobre as cenas explícitas de sexo, nudez e violência, Emma Stone disse que se sente "extremamente confortável" e que pode fazer qualquer coisa com Lanthimos.

"Eu confio nele além da confiança que já tive com qualquer diretor."