Esportes

Copa América: Argentina envia aos EUA lista de torcedores violentos para que país proíba entrada em estádios

Torcedores já estavam impedidos de comparecerem a jogos no país

Agência O Globo - 08/05/2024
Copa América: Argentina envia aos EUA lista de torcedores violentos para que país proíba entrada em estádios

O governo argentino compartilhou com os Estados Unidos nesta quarta-feira uma lista de torcedores considerados violentos que devem ser impedidos de entrar nos estádios de futebol na Argentina, com o objetivo de os impedir, também, de entrarem nos jogos da equipe pela Copa América de 2024, que serão disputados em solo americano.

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“Concordamos com os Estados Unidos em fornecer informações do programa Safe Tribune sobre todas as pessoas violentas que proibimos de entrar nos estádios de futebol, para que ninguém possa entrar durante a competição [Copa América]”, escreveu em sua conta no X (antigo Twitter) a Ministra da Segurança, Patrícia Bullrich.

O “Registro Nacional de Pessoas com Direito de Admissão a Programas de Futebol” do programa Safe Tribune, disponibilizado ao governo americano, foi criado em 2016 e contém nomes de pessoas que foram sancionadas pelas autoridades e impedidas de entrar em estádios por tempo determinado ou indeterminado.

A Copa América será disputada entre 20 de junho e 14 de julho em diversas cidades dos Estados Unidos, e a expectativa é que muitos "barrabravas" (torcedores radicais) viajem para ver a seleção argentina campeã mundial, como é habitual nas competições internacionais.

A manobra ocorre após uma contundente prisão na província de Córdoba, no dia 30 de abril, antes da partida entre Boca Juniors e Estudiantes de La Plata pela Copa da Liga. A polícia local parou três ônibus que transportavam torcedores do Boca e onde foram encontradas quatro armas de fogo escondidas com munições.

Em seguida, 60 pessoas foram detidas e o direito de admissão foi aplicado a 57 delas, impedindo-as de entrar nos estádios por tempo indeterminado e de colocar os seus nomes no registo que Bullrich compartilhou com as autoridades americanas.