Internacional
Grupo de paleontólogos encontra esqueleto completo de uma preguiça que viveu cerca de 50 mil anos
Animal em vida pesava 750 quilos e ficará exposto no hall do Museu de Ciências Naturais da cidade termal, na Argentina
Uma preguiça gigante foi encontrada no Parque Industrial de Mar del Plata. Seus restos fósseis já foram removidos e confirmados pela equipe de paleontólogos do Museu Municipal de Ciências Naturais Lorenzo Scaglia, na Argentina. Agora, o esqueleto completo será exibido no hall do Museu. Segundo detalharam os pesquisadores, trata-se de um animal que viveu há cerca de 50 mil anos e que pesava entre 750 e 850 quilos.
Jogos de Paris: tcheco vai construir ‘Torre Eiffel’ usando resíduos retirados dos oceanos
Cientistas: testam tecnologia para rebater raios solares contra o aquecimento global nos EUA
A descoberta ocorreu em 4 de março, quando a Obras Sanitárias estava realizando trabalhos no terreno industrial da Rota 88. Foi durante uma escavação que encontraram os restos e imediatamente deram aviso à equipe de paleontólogos do museu.
Num primeiro momento, especialistas puderam confirmar que se tratava dos restos da pelve ou quadril. Em seguida, encontraram o fêmur, com dois ossos perfeitamente articulados, que foi um grande indício para encontrar grande parte do esqueleto.
Gripe Aviária: Morsa morre no Ártico após contrair o vírus
Os pesquisadores usaram uma retroescavadora para ampliar os limites da escavação e assim poder sondar e delimitar o esqueleto. Dessa forma, a equipe de paleontólogos encontrou o crânio do animal, que possibilitou determinar o extremo anterior e posterior.
Segundo publicou o La Capital, Matías Taglioretti, membro da equipe de pesquisa e curador da coleção do museu, afirmou: "Embora o esqueleto esteja bastante completo, o estado de conservação não é bom, razão pela qual se determinou que o material seja recuperado em uma única peça".
E detalhou: "Rapidamente foi feita uma moldagem em gesso, que tem como função protegê-lo dos trabalhos de extração e durante o transporte da peça para o museu. Foram utilizados 220 quilos de gesso para fazer uma proteção que, somada ao esqueleto e ao sedimento, resultou em um bloco de 950 quilos".
“Em particular, este Celidotherium morreu enterrado em sedimentos de um antigo solo inundado há cerca de 30.000 a 50.000 anos. Dada a completude do material e a forma como o esqueleto se articula, é uma peça que ficará em exposição permanente no museu”, disse Taglioretti.
Pela primeira vez: cientistas observam orangotango tratando ferida com planta medicinal
Experimento: cientista brasileira simula com sucesso agricultura em Marte
E indicou: "Os trabalhos de preparação serão realizados diretamente no salão central, uma vez que o tamanho e o peso do bloco não permitem sua entrada no laboratório de Paleontologia". Além disso, adiantou que os visitantes do museu Scaglia poderão ver o esqueleto tal como foi encontrado.
Em caso de encontrar um fóssil
Por sua vez, o Município lembrou que os fósseis são materiais do patrimônio natural e cultural, incluídos na Lei Nacional 25.743 de Proteção do Patrimônio Arqueológico e Paleontológico. Por este motivo, a sua descoberta deve ser comunicada às autoridades provinciais ou municipais competentes e o seu resgate deve ser realizado por profissionais qualificados.
Mais lidas
-
1QUEREM MANTER A SINECURA
Vereadores se unem em grupo de 10 para eleger Mesa Diretora na Câmara de Palmeira e reforçar pressão e acordos com a futura prefeita
-
2UM MUSEU DE NOVIDADES
Primeiro escalado para time de Luísa Julia será um vereador eleito para abrir vaga para suplente Dindor
-
3FUTEBOL
Presidente do CSE José Barbosa cede à pressão e Guruba assume em janeiro; não haverá eleição
-
4PALMEIRA DOS ÍNDIOS
G-10 define Mesa Diretora da Câmara com Madson Monteiro presidente e exclui Salomão Torres, preferido do prefeito-imperador
-
5MAIS DE 7 MIL HECTARES
Demarcação de terras indígenas em Palmeira dos Índios entra em fase decisiva e promessa é que saia até dezembro