Economia
Chuvas no RS: empresas suspendem produção de aço, calçados e veículos

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul paralisaram as atividades de diversas empresas no estado.
A Gerdau, maior produtora brasileira de aço do país, está com as duas operações paralisadas de Charqueadas e Riograndense localizadas em Sapucaia do Sul. As unidades empregam duas mil pessoas.
Embora não haja problema de alagamento, a Gerdau decidiu suspender as atividades até domingo para que os colaboradores foquem suas atenções para cuidar dos familiares. A companhia afirma que não haverá interrupção de entrega do aço produzido aos clientes. Uma nova análise sera feita semana que vem sobre a possibilidade ou não da retomada das operações.
O mesmo ocorre com Marcopolo, que decidiu suspender as operações nas duas unidades localizadas em Caxias do Sul que produzem os veículos das empresas. Segundo a empresa, as operações, que empregam mais de 9.500 pessoas, estão suspensas em caráter preventivo até domingo. "O período pode ser estendido de acordo com as chuvas do fim de semana", informou a companhia.
Os temporais afetam ainda dezenas de companhias. A Calçados Bibi interrompeu desde o último dia 02 a sua fabricação na unidade de Parobé, onde fica também a sede administrativa da companhia. “Suspendemos as operações industriais do Sul e estamos dando suporte de atendimento aos clientes e fornecedores”, disse a companhia.
A diretora de uma fabricante de chocolate no estado afirmou, por sua vez, que a equipe administrativa está de home office e vem tendo pouco acesso às operações fabris por conta da ausência de luz e internet. "Está um absoluto caos, sem comunicação", relatou ela.
A Bolognesi Energia, dona de PCHS no Sul, disse que até o momento as vazões registradas estão dentro dos limites previstos em projeto. Com isso, diz a empresa, as nossas usinas continuam gerando energia de forma estável e segura.
"Destacamos que não há indícios de problemas nas barragens. Monitoramos com rigor os volumes de chuva previstos e contamos com um plano de contingência para responder de forma imediata a qualquer alteração, garantindo a segurança de nossas estruturas e comunidades circundantes", disse a companhia.
Segundo a empresa, cada PCH possui um Plano de Ação de Emergência (PAE), com ações a serem tomadas em caso de rompimento, incluindo o acionamento imediato da Defesa Civil para coordenar a evacuação de qualquer população ainda presente na área afetada.
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