Esportes
'O sangue vazou pelo fundo do helicóptero', relembra médico socorrista durante regaste de Ayrton Senna
Profissional de saúde afirmou que o brasileiro faleceu duas horas depois de chegar ao hospital

O médico socorrista Alessandro Misley contou, em entrevista ao canal italiano "Uisp Emilia-Romagna", detalhes do resgate do então piloto brasileiro Ayrton Senna, que faleceu no dia 1º de maio de 1994, após sofrer um acidente na sétima volta do grande prêmio de San Marino. Ele bateu na curva de Tamburello, localizada em Ímola, na Itália, com uma velocidade acima de 300 km/h.
No primeiro momento, o profissional da saúde não sabia do nível da gravidade, uma vez que apenas tinha visto o corpo do tricampeão mundial já no chão ao lado do próprio carro. Ele chegou a participar dos contatos iniciais conforme o protocolo de costume da Fórmula 1. Depois disso, o helicóptero já pousou na pista para levar o Ayrton ao hospital, o que foi considerada a primeira fase de socorro.
— A situação era realmente dramática. Do ponto de vista cardiocirculatório ainda estava vivo, mas o sistema respiratório estava inundado de sangue, o que impedia os procedimentos de reanimação respiratória — lembrou Alessandro Misley.
Um dos relatos mais chocantes foi quando o profissional de saúde relembrou que o sangue do brasileiro saiu para fora do helicóptero na hora do pouso no hospital, em Bolonha.
— Quando o helicóptero baixou a traseira no pouso, o sangue escorreu da parte de trás para fora e, com o giro dos rotores, borrifou em volta da área de aterrisagem. Me recordo do meu colega de profissão que estava no chão colocando a mão na cabeça de desespero — lembrou.
Além disso, o Alessandro Misley afirmou que o Ayrton Senna morreu duas horas após ser levado ao primeiro socorro no hospital, sendo que a equipe médica pôde fazer manobras sucessivas, como a tentativa de transfusão de sangue.
Um dia antes, o austríaco Roland Ratzenberger havia falecido, o que chocou o mundo do esporte com duas mortes seguidas na mesma etapa da Fórmula 1. Até hoje, o médico socorrista custa a acreditar na sucessão de fatos daquele 1º de maio de 1994.
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