O treinador do Manchester City, Pep Guardiola, afirmou que “vencer o Real Madrid duas vezes seguidas” pela Liga dos Campeões “é praticamente impossível”, mas garantiu que tentará encontrar uma forma de superar os merengues. Na temporada passada, os dois times — que voltam a se enfrentar nesta quarta — duelaram pelas semifinal daquela edição do torneio, com os citizens levando a vaga na final após empatar em 1 a 1 na capital espanhola e golear por 4 a 0 na Inglaterra.

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"Vencer o Real Madrid duas vezes seguidas é praticamente impossível. O objetivo não é fácil", disse Guardiola. “Na temporada passada vencemos, na anterior foram eles, é como um clássico entre nós, mas não tenho a sensação de que seja a mesma situação da temporada passada.”

O técnico também lamentou os prováveis desfalques que o time terá. O lateral Walker, destaque no confronto entre as equipes no ano passado, quando foi responsável por marcar o brasileiro Vinicius Jr., está fora por lesão. Outros dois nomes da defesa também são dúvidas: os zagueiros Nathan Aké e Josko Gvardiol.

“O melhor jogador que temos para controlar o Vinicius, que é o Kyle [Walker], está lesionado. Gostaríamos de tê-lo, mas não podemos. Vamos tentar nos adaptar e jogar com o que temos”, lamentou Guardiola. "Na parte decisiva da temporada, estamos com muitas lesões. Vamos pensar um pouco mais sobre o que poderemos fazer."

Guardiola fez questão de elogiar o time espanhol, que, segundo o treinador "tem força nas transições" e "um ritmo incrível", o que forçará os ingleses a "ter cuidado" e "não apenas controlar [o jogo], mas também tentar machucá-los".

“Carlo [Ancelotti] vai procurar alternativas, temos que mudar alguma coisa com os zagueiros que faltam. [...] O jogo também será diferente porque é o primeiro jogo, e sempre há um pouco mais de especulação”, disse.

Capitão do City, o espanhol Rodri reforçou a preocupação de Guardiola e disse esperar um jogo "complicado", mas lembrou que será apenas a partida de ida e que, caso haja um resultado negativo, "ainda teremos o segundo jogo".

“Eles mudaram a forma de jogar, mas não a essência. Têm jogadores muito verticais que prejudicam o contra-ataque, têm mais controle do que antes com mais um jogador por dentro”, explicou Rodri. “Jude Bellingham, Vinicius, Rodrygo são jogadores que aparecem muito na última parte do campo. Temos que dominar a bola”, concluiu o espanhol.