A ex-integrante do É o Tchan, Silmara Miranda, de 43 anos, deixou de participar do reencontro do grupo em meio às comemorações dos 30 anos da banda. O motivo para tal decisão, entretanto, não é nenhuma desfeita: ela afirmou, ao jornal Extra, que não poderia participar do evento porque trabalha “em dedicação exclusiva” no atual cargo, como policial rodoviária federal. Atualmente, a servidora pública participa na fiscalização nas rodovias do Distrito Federal e publica parte da rotina nas redes sociais.

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Silmara tem duas contas no Instagram: uma na qual publica fotos do trabalho, na PRF (Polícia Rodoviária Federal), e outra, com quase 100 mil seguidores, em que compartilha rotina de exercícios físicos, viagens e passeios, além de publicações sobre a cidade de Brasília, onde reside atualmente.

A policial foi aprovada no concurso da instituição federal em Santa Catarina — a posse como servidora aconteceu em novembro de 2020, em uma cerimônia com o então presidente Jair Bolsonaro (PL). Com o apoio do mandatário que ela também tentou um cargo na Câmara dos Deputados, mas não conseguiu se eleger, ficando com pouco menos de três mil votos.

Formada em jornalismo em 2009 (a graduação ocorreu pouco tempo depois de deixar o Tchan), meses depois, ela foi ainda nomeada para um cargo de confiança no setor de comunicação da corporação, em Brasília. Atualmente, a policial trabalha em fiscalizações nas rodovias do DF e compartilha fotos da rotina em um “perfil profissional” no Instagram. Nas imagens, ela costuma aparecer fardada e armada.

A servidora alcançou a fama mesmo durante a participação como dançarina no grupo de pagode É o Tchan, entre 2003 e 2007. A hoje policial entrou no grupo substituindo Sheila Mello, que ficou conhecida já no fim da década de 1990, ao ocupar o posto de “a loira do Tchan”, comandado pelos cantores Beto Jamaica e Compadre Washington.

Silmara Miranda é mãe de Bella, que tem hoje 12 anos, fruto de uma relação com o cantor da banda Negra Cor, Adelmo Casé, de quem se divorciou em 2014.