Seis pessoas morreram nesta terça-feira, entre elas dois agentes da Guarda Civil, quando um caminhão bateu em uma fiscalização policial na Andaluzia, no sul da Espanha. De acordo com informações das autoridades locais, a batida teria sido um acidente.

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"Muito tristes pelo trágico acidente de trânsito", escreveu na rede social X, antigo Twitter, o presidente regional andaluz, Juan Manuel Moreno.

Três outros guardas civis foram feridos e hospitalizados após a batida, que aconteceu por volta de 04H30 (03H30 GMT) em uma estrada perto de Los Palacios, na província de Sevilha.

Pedro Carmona, do Sindicato de Guardas Civis (AUGC), disse à televisão pública TVE que o motorista "perdeu o controle" do caminhão e "atropelou os veículos que se encontravam na fiscalização policial". Havia um segundo motorista do caminhão, que estava dormindo quando tudo aconteceu, acrescentou ele.

Segundo a Associação Espanhola da Guarda Civil (AEGC), os agentes efetuavam um controle de rotina contra o narcotráfico. O subdelegado do Governo (subprefeito) em Sevilha, Francisco Toscano, explicou à rádio Cadena Ser que a investigação indica que pode ter sido "uma distração" do caminhoneiro, que está detido.

— Neste momento, estamos em uma fase de investigação, mas as informações da Guarda Civil apontaram para uma distração, ou um mero acidente, que levou esse controle adiante — disse Toscano.

Segundo a imprensa espanhola, o caminhoneiro deu negativo nos testes de detecção de álcool e drogas.

A morte dos dois agentes se une à de outros dois guardas civis no dia 10 de fevereiro, na localidade também andaluza de Barbate, quando a lancha em que patrulhavam perto do porto foi atingida por outra de narcotraficantes.

Barbate se encontra na região de Cádiz, um ponto de narcotráfico onde as apreensões de drogas são comuns. A Espanha é uma das principais vias de entrada na Europa da cocaína que chega da América Latina e da cannabis de Marrocos.

"Um adeus dolorido às seis pessoas que perderam a vida em um grave acidente de trânsito ocorrido esta madrugada", publicou a Guarda Civil no X, especificando que os agentes pertenciam ao Grupo de Ação Rápida (GAR) do corpo.