Variedades
Sobrinha de Ayrton Senna prepara exposição com esculturas do piloto criadas a partir de pedido da mãe dele
Itens também são vendidos a colecionadores

Atendendo um pedido da avó, Neyde Senna, é que Lalalli Senna criou um busto do tio, Ayrton Senna. A matriarca da família sentia falta de poder ver o rosto do piloto, que morreu em um acidente no dia 1 de maio de 1994, para além das fotografias. Da encomenda, nasceu primeiro uma escultura de 3,5 metros de altura e 550 quilos instalada em Interlagos, em São Paulo. Depois, três versões reduzidas foram feitas para serem compradas por colecionadores. Agora, elas estarão expostas, pela primeira vez, para que o público possa ver de pertinho.
As peça estarão expostas no salão da McLaren em São Paulo (Rua Fiandeiras, 1000, Vila Olímpia), a partir do dia 25 de março. Segundo comunicado oficial da empresa que cuida do legado do piloto, a exposição é "em celebração ao aniversário de Ayrton e homenagem a vitória de 24 de março de 1991". Mas também faz parte de um ciclo de homenagens, já que neste ano completam 30 anos desde a morte do piloto brasileiro.
A escultura mais valiosa é chamada de "Victory edition" (Vitória), conta com 39 cm de altura e é trabalhada no alumínio. Foram criadas apenas 41 peças. "Cada uma representa uma vitória do Senna", explicou Lalalli. A segunda peça é a "Speed" (Velocidade), que tem 36,5 cm de altura e é feita em resina com carga de calcita. Destas foram feitas 333 versões, "que remete a maior velocidade que Ayrton já atingiu em uma Fórmula 1", disse a sobrinha do piloto.
A escultura dita como a mais acessível é a "Champion" (Campeã), que também foi elaborada em resina com carga de calcita, mas tem um tamanho inferior à anterior, já que possui 25 cm de altura. Foram feitas 1991 versões, "porque é o ano do tricampeonato dele na Fórmula 1", complementou Lalalli.
A criação das obras
Em um vídeo no site oficial, Lalalli Senna mostrou a avó explicando o que queria exatamente ao pedir por um busto de Ayrton Senna. "Organizei as fotos, todo o material, mas eu queria uma escultura que eu olhasse e visse ele, o rosto dele", disse Neyde Senna. A artista, claro, se emocionou;
"Estava tentando trazer de volta uma memória de uma mãe sobre o filho, que não estava nas fotos. A primeira coisa que comecei foi com uma garrafa pet e fui colocando massa em cima. Olhei para aquela garrafa e falei: 'isso nunca vai virar o Ayrton Senna'. Mas eu estava sentindo uma energia, sabia que as coisas dariam certo e foi muito mágico. De repente, parecia que estava olhando para a escultura e era ele me olhando de volta. Depois de tantos anos, não me lembrava o que era olhar nos olhos do meu tio. Foi como se eu estivesse o vendo da última vez. Nessa hora, entendi que meu trabalho estava completo".
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