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USP matricula estudante pardo após liminar da Justiça

A USP, Universidade de São Paulo, voltou atrás e autorizou a matrícula do estudante Glauco Dalalio do Livramento que havia sido reprovado pois a banca de análise não o considerou pardo como ele havia alegado na auto declaração.
Com a autorização, Glauco vai estudar direito na tradicional faculdade que fica no Largo São Francisco. O estudante já tinha obtido uma liminar favorável na Justiça de São Paulo no último dia 05 de março.
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Glauco foi aprovado na USP pelo Provão Paulista, que é um exame destinado somente a estudantes de escolas públicas do estado.
Ao recorrer à justiça, o juiz que concedeu a liminar considerou que a avaliação feita pela comissão ofendeu a isonomia, pois candidatos que se auto declaram negros, pardos ou indígenas que concorrem pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), ou pelo vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) são analisados de forma presencial.
Em nota, a Universidade de São Paulo confirmou a matrícula do estudante Glauco Dalalio e o cumprimento das ordens judiciais. Em entrevista recente a emissoras de rádio, o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, defendeu a política de cotas e o Comitê de Heteroidentificação, falando que todas as instâncias de análise foram respeitadas, mas que os processos podem ser aprimorados em discussão com os órgãos colegiados da Universidade.
Educação São Paulo USP tem 72 horas para matricular aluno rejeitado em avaliação de cota 08/03/2024 - 14:33 Paula de Castro / Liliane Farias Nelson Lin - repórter da Rádio Nacional USP Liminar sexta-feira, 8 Março, 2024 - 14:33 1:28
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