A alegria sempre foi uma ferramenta potente na voz e nas mãos de Felippe Sanches. Seja em seu ofício como DJ, locutor ou ator, o objetivo do carioca é levar sorrisos para milhares de pessoas com quem se comunica diariamente, através dos microfones da rádio ou da tela do cinema. Atualmente ele está em cartaz com "Minha irmã e eu", longa protagonizado por Ingrid Guimarães e Tatá Werneck, que já levou mais de 1,5 milhão de espectadores ao cinema.

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Mas conviver com grandes nomes da arte não é uma novidade na carreira do comunicador. Quando foi repórter da Furacão 2000, ele conheceu muita gente do funk, como Anitta, que estava dando seus primeiros passos como cantora. Na ocasião, eles chegaram a se envolver.

— A gente teve uma paradinha lá atrás. Não rotulamos como namoro, mas ficamos bastante vezes por um tempo. Ela já tinha terminado um namoro quando a gente teve essa "tretinha", mas não foi um namoro. Ela sempre foi muito workaholic (viciada em trabalho). Tudo que ela tem hoje, ela sempre quis. O objetivo dela sempre foi emplacar músicas e levar o funk pra fora — conta Sanches, que revela uma mania da funkeira: — Ela usava muito o perfume Black XS, gostava muito, mas não sei se ela usa atualmente.

Felippe Sanches fez sucesso como o repórter da Furacão e do hit 'Que isso, gordinha, que isso?'

Pelos microfones da Furacão 2000, Felippe conquistou o público das camadas mais populares.

— Ia para os bailes entrevistar geral e fazia programas na TV. Dava audiência pra caramba. Engraçado que eu ia para um shopping da Barra e ninguém me conhecia, já nos shoppings da Zona Norte todo mundo me reconhecia.

O jeito espontâneo de Sanches vem desde pequeno e evoluiu quando resolveu se formar em teatro. Na escola do Retiro dos Artistas, ele montou uma companhia e decidiu tentar a carreira na TV, onde conseguiu papéis nas novelas "Cobras & lagartos" e "Duas caras", na Globo.

Nessa mesma época, quando pesava 149 kg, ele percebeu que não conseguia acompanhar as brincadeiras do filho, que tinha 2 aninhos. Foi então que resolveu fazer uma redução de estômago, chegando a pesar 59 kg. Apesar de já fazer sucesso na Furacão 2000, ele viu sua voz estourar mesmo quando lançou a música "Que isso, gordinha, que isso?", mesmo assinando um nome diferente.

— Na época da Furacão fiz a música zoando, já que eu tava muito magro. Não queria sair como Felipe, então assinei como MC Mestre do Nada. Fiz essa música e estourou, até pintou programas de TV para participar. Eu não canto, fiz de zoeira mesmo, tanto que não quis botar meu nome — afirma.

Hoje, aos 41 anos, além de locutor da Rádio Globo, Felippe tem um food truck em frente ao Engenhão, onde vende chope e pão de alho, que ele garante ser o melhor do Rio. O comunicador é casado há cinco anos com a advogada Monique, que também o ajuda em seu comércio.

— Continuo tocando como DJ e, graças a Deus, também trabalho como ator, que é um ofício que eu adoro. Montei um canal de humor que escrevo e dirijo, onde posso mostrar meu trabalho, já que esse mercado é muito competitivo — conta Felippe, que já se prepara para gravar seu novo filme, "Resta um", longa que tem Caco Ciocler e Maria Ribeiro no elenco.