Internacional

Cidade ucraniana de Kharkiv sofre ataque, que deixa vários feridos

Prefeito diz que, segundo informações preliminares, dois mísseis S-300 atingiram a região

Agência O Globo - 17/01/2024
Cidade ucraniana de Kharkiv sofre ataque, que deixa vários feridos

Pelo menos 17 pessoas ficaram feridas em ataques russos na cidade ucraniana de Kharkiv na noite desta terça-feira, disse o governador local. Oleg Synegubov afirmou que os ataques atingiram edifícios residenciais no centro da cidade, deixando duas mulheres em estado grave. Synegubov disse que, segundo informações preliminares, a cidade foi atingida por dois mísseis S-300.

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Kharkiv, a apenas 30 quilômetros da fronteira com a Rússia, no nordeste da Ucrânia, tem sido alvo de bombardeios frequentes desde que Moscou decidiu invadir o país vizinho em fevereiro de 2022. Após os ataques desta terça, o prefeito da cidade disse que alguns edifícios residenciais foram destruídos e que não havia alvos militares na área. Moscou ainda não se pronunciou sobre o caso.

Na terça-feira, as autoridades instaram cerca de 3.000 residentes em mais de duas dezenas de aldeias perto da linha de frente na região mais ampla de Kharkiv a evacuarem, citando a escalada dos ataques russos na área. Um ataque de drone na noite de terça-feira também feriu três civis e danificou edifícios residenciais na cidade de Odessa, no sul, segundo o chefe da administração militar da região, Oleg Kiper.

"Um homem de 62 anos foi ferido por estilhaços... Uma mulher nascida em 1955 e uma jovem nascida em 1995 ficaram feridas" ficaram feridas, disse ele.

Enquanto isso, a Rússia disse ter repelido um ataque na manhã de quarta-feira em sua cidade fronteiriça de Belgorod, a cerca de 80 quilômetros de Kharkiv.

“A defesa antiaérea destruiu sete mísseis ucranianos e quatro drones sobre a região de Belgorod”, disse o Ministério da Defesa da Rússia. O governador da região, Vyacheslav Gladkov, disse que não houve relatos de vítimas imediatas.

As forças russas capturaram áreas da região de Kharkiv pouco depois de invadirem a Ucrânia em Fevereiro de 2022 e mantiveram os esforços para tomar a região, apesar de terem perdido terreno.