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Sem Fraternidade Ecumênica, não há planeta

Paiva Netto 06/12/2023
Sem Fraternidade Ecumênica, não há planeta
Paiva Netto

A Legião da Boa Vontade, LBV, que integra o Conselho Econômico e Social (Ecosoc) das Nações Unidas desde 1999, com status consultivo geral, apresentou em julho de 2013, no Escritório da ONU em Genebra, Suíça, suas recomendações aos chefes de Estado e de Governo, representantes das agências internacionais, do setor privado e da sociedade civil presentes na Reunião de Alto Nível do órgão, que discutiu “Ciência, Tecnologia e Inovação, e o potencial da cultura na promoção do desenvolvimento sustentável”.

Do documento que preparei especialmente para a ocasião, publicado na revista BOA VONTADE Desenvolvimento Sustentável, em espanhol, francês, inglês e português, trago-lhes alguns trechos desse tema que continua atualíssimo:

Sempre defendi e fiz constar em artigos, na imprensa e na internet: não há limites para a solidária expansão do Capital de Deus: o ser humano com o seu Espírito Eterno. Avancemos um pouco mais: o Espírito Eterno do ser humano, o Cidadão Espiritual!

Portanto, a melhor tecnologia a ser desenvolvida nestes tempos de globalização desenfreada é a do conhecimento de nós mesmos. É superior a qualquer descoberta tecnológica, pois tem o poder de impedir que o indivíduo (informatizado ou não) caia de vez no sofrimento por ter desabado na barbárie mais completa.

Sem o sentido de Fraternidade Ecumênica, acabaríamos com o planeta, mantendo nossos cérebros brilhantes, mas os corações opacos. A almejada reforma da sociedade não virá em sua plenitude se o Espírito do cidadão (ou cidadã) não for levado em alta conta. (...) O mundo precisa de progresso, sim e sempre, que lhe dê pão e estudo; todavia, necessita igualmente do indispensável alimento do Amor e, por conseguinte, do respeito.

A Solidariedade, a Generosidade e a Fraternidade são justamente combustíveis que motivam a ação diligente de todos os atores sociais idealistas da comunidade internacional.

Paz e entendimento entre os povos

Se a tecnologia, pois, supera barreiras humanas — a internet é um exemplo disso —, é fundamental que a Solidariedade se desenvolva à sua frente, a fim de iluminar-lhe os caminhos. Nunca estivemos em momento mais auspicioso para demonstrar quão potencialmente grandes são as possibilidades de usá-la a serviço dos povos.

Que sob a invocação de Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura, sem prescindir de exaltado espírito de solidariedade humana, possamos (...) abraçar, juntos, uma agenda de realizações pautada no entendimento comum que os membros da ONU, desde a sua fundação, perseguem, assim como as Mulheres, os Homens, os Jovens, as Crianças e os Espíritos de real Boa Vontade.

O dogma da Fraternidade

Em Epístola Constitucional do Terceiro Milênio (1988), escrevi: Haverá um tempo majestoso em que o ser humano só aceitará um dogma: o da Fraternidade sem fronteiras.