Internacional
Israel relata traumas e danos físicos em crianças e adolescentes libertados pelo Hamas
Equipes de saúde trabalham para avaliar condições de saúde das vítimas do grupo terrorista e ajudar na transição a uma rotina normal
A medida que o Hamas liberta os reféns capturados durante o ataque terrorista de 7 de outubro, que deixou 1,2 mil mortos em Israel, autoridades israelenses documentam com cada vez mais detalhes os danos físicos e psicológicos sofridos pelas vítimas do grupo palestino, sobretudo as crianças.
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A diretora do Departamento de Pediatria do Hospital Dana, em Tel Aviv, Ronit Lubetzky, afirmou que o período em cativeiro afetou a nutrição das crianças e resultou também em problemas ortopédicos, que estão sendo tratados com o retorno a Israel.
"A avaliação médica apontou várias questões, incluindo problemas ortopédicos e nutricionais", disse Lubetzki durante uma conferência de imprensa nesta terça-feira. "Cada criança receberá um suplemento nutricional de acordo com a avaliação que for aprovada.
Ainda de acordo com a médica, as crianças também recebem o acompanhamento de psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais para avaliar o trauma pelo qual passaram e facilitar o retorno delas a uma rotina normal.
'Horrores'
A cada novo relato de familiares dos reféns, fica claro o trauma ao qual os menores de idade foram expostos. Em um relato à TV francesa, Deborah Cohen, tia do franco-israelense Eitan Yahalomi, de 12 anos, disse que o sobrinho viveu "horrores" durante o cativeiro em Gaza.
"Alguns civis o espancaram quando chegou a Gaza, embora ele seja um menino de 12 anos", disse a tia do menino à emissora francesa BFMTV, citando uma conversa com a mãe de Eitan. "O Hamas forçou-o a assistir [vídeos do ataque de 7 de outubro]. Cada vez que uma criança chorava, eles a ameaçavam com uma arma para mantê-la quieta."
Além de Eitan Yahalomi, seus irmãos Erez e Sahar Kalderon, de 12 e 16 anos, também foram libertados na noite de segunda-feira.
A ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, disse à rádio RTL que eles estão fisicamente bem, mas que há um "choque psicológico" devido aos quase dois meses de cativeiro. E são os possíveis impactos psicológicos que ainda serão avaliados pelas equipes de saúde israelenses. Além das agressões e intimidações relatadas, como no caso de Eitan, muitos dos menores viram pais e parentes serem mortos durante o ataque ou ainda têm algum familiar mantido em cativeiro em Gaza.
É o caso da menina Abigail Mor Edan, de 4 anos, libertada pelo Hamas no domingo. A menina estava nos braços do pai, no kibutz Kfar Aza, quando ele foi morto a tiros por terroristas, em 7 de outubro. De acordo com familiares, a menina também teria visto a mãe ser morta pelos terroristas. (Com AFP)
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